Eric Asimov é um dos críticos de vinho mais respeitados do mundo. Se não fosse assim, não seria ele o crítico do New York Times!
Em uma recente matéria sobre vinhos do Douro, Eric faz um paralelo entre esses vinhos e os Portos. Segundo ele, os Douros nada mais são do que Portos sem a doçura. Os mesmos aromas de ameixa, especiarias, violetas e outras flores, com um pouco de alcaçuz e tostados.
Dentre os vinhos elogiados, estão o Quinta do Vale D. Maria e o Quinta dos Quatro Ventos Reserva, facilmente encontráveis aqui.
Por outro lado, ele meteu o malho no muito caro Quinta do Vale Meão, afirmando que a safra de 2004 é a antítese da safra de 2001, que ele próprio havia se desdobrado em elogios em avaliação anterior.
Mas, para mim, a grande surpresa foram os elogios a um vinho que eu, você e toda a torcida do Flamengo conhecemos: o onipresente Porca de Murça Tinto, vinho baratinho, encontrável em muitos supermercados e em qualquer pé-sujo português.
Segundo Eric, um surpreendente vinho de 6 dólares, modesto mas frutado e agradável (no original: astonishing $6 bottle, the 2005 Porca de Murça from Real Companhia Velha, a modest but juicy and enjoyable wine).
E não se trata do Porca de Murça Reserva, não. Ele está falando do simpleszinho mesmo, que no Supermercado Princesa aqui perto de meu escritório, custa apenas R$18,90.
5 de nov. de 2007
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