1 de set. de 2008
Nova política de postagens
Eu já ouvi muitas lamentações de leitores do EnoEventos informando que eles não conseguem ler as matérias que eu divulgo através de nosso blog, em função de políticas de acesso de algumas empresas, que não permitem que seus empregados possam consultar blogs em geral.
Muito embora seja muito mais simples e rápido postar notícias no blog, tomamos a decisão estratégica de, sempre que possível, privilegiar a divulgação através de nosso site principal, o EnoEventos.
Portanto, não estranhem se, a partir de agora, nosso blog ficar um pouco adormecido. Com certeza é porque nosso site estará muito mais recheado de novidades para todos os leitores.
20 de ago. de 2008
O Inacreditável Vexame da Wine Spectator
Eu sempre achei estranha a lista dos melhores restaurantes para enófilos, organizada pela prestigiada revista Wine Spectator.
Na edição de 2007, por exemplo, os restaurantes brasileiros indicados limitavam-se a diversas churrascarias paulistas e, no Rio, apenas o Laguiole. Estlanho, não, Charlie Chan?
Pois agora, os rígidos critérios de seleção da revista vieram a tona! O escritor e crítico Robin Goldstein passou da fase da curiosidade para a ação e criou um restaurante fictício, a Osteria L’Intrepido, e enviou à Wine Spectator o cardápio, a carta de vinhos e pagou a taxa de 250 dólares.
Isso foi o suficiente para que seu inexistente restaurante de Milão fosse agraciado com o Wine Spectator Award of Excellence!
Mas o mais impressionante e o que serviu para detonar de vez os critérios utilizados pela revista é que a falsa carta de vinhos foi montada com os rótulos italianos que, ao longo de 20 anos, obtiveram as piores avaliações sabem de quem? Isso mesmo, da Wine Spectator!
Eis a carta de vinhos submetida com as avaliações que os vinhos receberam:
I rossi italiani “riserva” della nostra cantina
AMARONE CLASSICO 1998 (Veneto) Tedeschi 80,00 €
Wine Spectator rating: 65 points. “…Not clean. Stale black licorice…”
AMARONE CLASSICO “LA FABRISERIA” 1998 (Veneto) Tedeschi 185,00 €
Wine Spectator rating: 60 points. “…Unacceptable. Sweet and cloying. Smells like bug spray…”
AMARONE CLASSICO “GIOÉ” 1993 S. Sofia 110,00 €
Wine Spectator rating: 69 points. “…Just too much paint thinner and nail varnish character…”
BARBARESCO ASIJ 1985 (Piemonte) Ceretto 135,00 €
Wine Spectator rating: 64 points. “…Earthy, swampy, gamy, harsh and tannic…”
BAROLO 1990 (Piemonte) Az. Agr. GD Vajra 140,00 €
Wine Spectator rating: 64 points. “…Earthy, musty, lacking in charm…”
BAROLO RISERVA 1982 (Piemonte) Bruno Giacosa 250,00 €
Wine Spectator rating: 72 points. “…Agressive [sic] tannins that are sharp and harsh…”
BAROLO “ZONCHERA” 1994 (Piemonte) Ceretto 120,00 €
Wine Spectator rating: 74 points. “Quite disjointed…a coarse, chewy texture and an astringent finish. Hard to tell if it will ever come around…”
BRUNELLO DI MONTALCINO RISERVA 1996 (Toscana) Gianfranco Soldera 235,00 €
Wine Spectator rating: 74 points. “…Turpentine. Medium-bodied, with hard, acidic character. Disappointing…”
BRUNELLO DI MONTALCINO “LA CASA” 1982 (Toscana) Tenuta Caparzo 200,00 €
Wine Spectator rating: 67 points. “…Smells barnyardy and tastes decayed. Not what you’d hope for…”
BRUNELLO DI MONTALCINO 1993 (Toscana) Tenuta Caparzo 180,00 €
Wine Spectator rating: 80 points. “…A bit lacking in concentration, but with pretty, round tannins and a soft finish…”
BRUNELLO DI MONTALCINO RISERVA 1995 (Toscana) Tenuta Caparzo 135,00 €
Wine Spectator rating: 81 points. “…The palate is light-bodied with a slightly diluted finish. Light for the vintage. Rather disappointing for this producer…”
CABERNET SAUVIGNON “I FOSSARETTI” 1995 (Piemonte) Poderi Bertelli 120,00 €
Wine Spectator rating: 58 points. “Something wrong here. Of four samples provided, two were dark in color, but tasted metallic and odd…”
SASSICAIA 1976 (Toscana) Tenuta San Guido 250,00 €
Wine Spectator rating: 65 points. “…Even Sassicaia could not apparently escape the wet weather of this memorably bad vintage in Tuscany. It lacks harmony, having oxidized…”
SASSICAIA 1980 (Toscana) Tenuta San Guido 280,00 €
Wine Spectator rating: 77 points. “…Light, watery and diluted vanilla and milk chocolate character…”
SASSICAIA 1995 (Toscana) Tenuta San Guido 300,00 €
Wine Spectator rating: 90 points. “…Rich in currant, blackberry, dried herbs and tanned leather…”
Na edição de 2007, por exemplo, os restaurantes brasileiros indicados limitavam-se a diversas churrascarias paulistas e, no Rio, apenas o Laguiole. Estlanho, não, Charlie Chan?
Pois agora, os rígidos critérios de seleção da revista vieram a tona! O escritor e crítico Robin Goldstein passou da fase da curiosidade para a ação e criou um restaurante fictício, a Osteria L’Intrepido, e enviou à Wine Spectator o cardápio, a carta de vinhos e pagou a taxa de 250 dólares.
Isso foi o suficiente para que seu inexistente restaurante de Milão fosse agraciado com o Wine Spectator Award of Excellence!
Mas o mais impressionante e o que serviu para detonar de vez os critérios utilizados pela revista é que a falsa carta de vinhos foi montada com os rótulos italianos que, ao longo de 20 anos, obtiveram as piores avaliações sabem de quem? Isso mesmo, da Wine Spectator!
Eis a carta de vinhos submetida com as avaliações que os vinhos receberam:
I rossi italiani “riserva” della nostra cantina
AMARONE CLASSICO 1998 (Veneto) Tedeschi 80,00 €
Wine Spectator rating: 65 points. “…Not clean. Stale black licorice…”
AMARONE CLASSICO “LA FABRISERIA” 1998 (Veneto) Tedeschi 185,00 €
Wine Spectator rating: 60 points. “…Unacceptable. Sweet and cloying. Smells like bug spray…”
AMARONE CLASSICO “GIOÉ” 1993 S. Sofia 110,00 €
Wine Spectator rating: 69 points. “…Just too much paint thinner and nail varnish character…”
BARBARESCO ASIJ 1985 (Piemonte) Ceretto 135,00 €
Wine Spectator rating: 64 points. “…Earthy, swampy, gamy, harsh and tannic…”
BAROLO 1990 (Piemonte) Az. Agr. GD Vajra 140,00 €
Wine Spectator rating: 64 points. “…Earthy, musty, lacking in charm…”
BAROLO RISERVA 1982 (Piemonte) Bruno Giacosa 250,00 €
Wine Spectator rating: 72 points. “…Agressive [sic] tannins that are sharp and harsh…”
BAROLO “ZONCHERA” 1994 (Piemonte) Ceretto 120,00 €
Wine Spectator rating: 74 points. “Quite disjointed…a coarse, chewy texture and an astringent finish. Hard to tell if it will ever come around…”
BRUNELLO DI MONTALCINO RISERVA 1996 (Toscana) Gianfranco Soldera 235,00 €
Wine Spectator rating: 74 points. “…Turpentine. Medium-bodied, with hard, acidic character. Disappointing…”
BRUNELLO DI MONTALCINO “LA CASA” 1982 (Toscana) Tenuta Caparzo 200,00 €
Wine Spectator rating: 67 points. “…Smells barnyardy and tastes decayed. Not what you’d hope for…”
BRUNELLO DI MONTALCINO 1993 (Toscana) Tenuta Caparzo 180,00 €
Wine Spectator rating: 80 points. “…A bit lacking in concentration, but with pretty, round tannins and a soft finish…”
BRUNELLO DI MONTALCINO RISERVA 1995 (Toscana) Tenuta Caparzo 135,00 €
Wine Spectator rating: 81 points. “…The palate is light-bodied with a slightly diluted finish. Light for the vintage. Rather disappointing for this producer…”
CABERNET SAUVIGNON “I FOSSARETTI” 1995 (Piemonte) Poderi Bertelli 120,00 €
Wine Spectator rating: 58 points. “Something wrong here. Of four samples provided, two were dark in color, but tasted metallic and odd…”
SASSICAIA 1976 (Toscana) Tenuta San Guido 250,00 €
Wine Spectator rating: 65 points. “…Even Sassicaia could not apparently escape the wet weather of this memorably bad vintage in Tuscany. It lacks harmony, having oxidized…”
SASSICAIA 1980 (Toscana) Tenuta San Guido 280,00 €
Wine Spectator rating: 77 points. “…Light, watery and diluted vanilla and milk chocolate character…”
SASSICAIA 1995 (Toscana) Tenuta San Guido 300,00 €
Wine Spectator rating: 90 points. “…Rich in currant, blackberry, dried herbs and tanned leather…”
18 de ago. de 2008
Um rito de passagem
Para mim, foi mais do que uma degustação. Foi um rito de passagem!
Participar da degustação de 5 safras de um mito como o Château Mouton Rotschild é uma coisa que mexe com a cabeça de qualquer um! Mesmo que tenha sido uma participação meteórica, já que a sexta-feira foi um dia inusitadamente pródigo em eventos.
Eu, que nunca havia chegado perto de uma garrafa dessas, de repente, de uma vez só, me vejo frente a frente a 5 delas, me chamando, é emoção tal que os de coração mais fraco talvez não resistissem...
O Projeto Verticais, da Importadora Vitis Vinifera, já existe há mais de 3 anos, tendo organizado mais de 40 eventos excepcionais, como esse que tive a oportunidade de participar.
A ocasião era tão especial que a condução da degustação coube a ninguém menos do que Euclides Penedo Borges, presidente da ABS, que foi apresentando aos participantes as safras de 2004, 2002, 1998, 1985 e 1978!
É claro que, depois de uma ocasião como essa, nunca mais poderei beber vinhos da mesma maneira!
14 de ago. de 2008
Vinhos para a Lei Seca
As Bodegas Torres, a grande vinícola espanhola, lançou naquele país um vinhos perfeito para os novos tempos brasileiros: o primeiro vinho sem álcool (ou quase, 0,5% de teor alcoólico).
O lançamento ocorre poucos meses depois que a vinícola Casa de la Ermita, de Jumilla, apresentou o primeiro vinho de baixa graduação (6,5% de álcool): um tinto chamado de Altos de la Ermita, corte das castas Monastrell, Tempranillo e Petit Verdot.
Ambas são iniciativas que enfrentam a queda de consumo de vinho em bares e restaurantes devida ao medo que o bafômetro vem despertando nos motoristas espanhóis. Lá como cá...
Um dos problemas que os novos produtos vão enfrentar reside no próprio nome de vinho, tendo em vista que a legislação européia exige um mínimo de 9% de álcool (com algumas exceções) para que uma bebida seja assim identificada.
A Casa de la Ermita esclarece que o baixo teor alcoólico de seu produto se deve ao stress hídrico a que submete os vinhedos, explicação que despertou um certo ceticismo. O vinho da Torres, batizado como Natureo, por outro lado, parte de um vinho aromático que, após fermentação de 2 semanas, tem sua graduação alcooólica diminuída por um processo físico.
É interessante a escolha da casta pela Torres: um 100% moscatel romano, da DO Penedés. É uma das castas mais aromáticas e sua utilização parece decorrer do desejo de manter a maior sensação de que se está bebendo um vinho.
Em seu comunicado à imprensa, a Torres informa que seu vinho Natureo é um produto projetado para aqueles que por alguma razão não podem consumir vinho, tais como mulheres grávidas e aqueles que vão dirigir.
O Natureo será vendido por 7 euros (cerca de 18 reais) enquanto que o Altos de la Ermita custará 12 euros (cerca de 31 reais).
Por enquanto, ambas as casas espanholas não têm planos para vender os novos produtos fora da Espanha. Tolinhos, eles não sabem o mercado que estão perdendo por aqui!
O lançamento ocorre poucos meses depois que a vinícola Casa de la Ermita, de Jumilla, apresentou o primeiro vinho de baixa graduação (6,5% de álcool): um tinto chamado de Altos de la Ermita, corte das castas Monastrell, Tempranillo e Petit Verdot.
Ambas são iniciativas que enfrentam a queda de consumo de vinho em bares e restaurantes devida ao medo que o bafômetro vem despertando nos motoristas espanhóis. Lá como cá...
Um dos problemas que os novos produtos vão enfrentar reside no próprio nome de vinho, tendo em vista que a legislação européia exige um mínimo de 9% de álcool (com algumas exceções) para que uma bebida seja assim identificada.
A Casa de la Ermita esclarece que o baixo teor alcoólico de seu produto se deve ao stress hídrico a que submete os vinhedos, explicação que despertou um certo ceticismo. O vinho da Torres, batizado como Natureo, por outro lado, parte de um vinho aromático que, após fermentação de 2 semanas, tem sua graduação alcooólica diminuída por um processo físico.
É interessante a escolha da casta pela Torres: um 100% moscatel romano, da DO Penedés. É uma das castas mais aromáticas e sua utilização parece decorrer do desejo de manter a maior sensação de que se está bebendo um vinho.
Em seu comunicado à imprensa, a Torres informa que seu vinho Natureo é um produto projetado para aqueles que por alguma razão não podem consumir vinho, tais como mulheres grávidas e aqueles que vão dirigir.
O Natureo será vendido por 7 euros (cerca de 18 reais) enquanto que o Altos de la Ermita custará 12 euros (cerca de 31 reais).
Por enquanto, ambas as casas espanholas não têm planos para vender os novos produtos fora da Espanha. Tolinhos, eles não sabem o mercado que estão perdendo por aqui!
13 de ago. de 2008
Promoção La Vigne - Buzin
A Importadora La Vigne, em parceria com os restaurantes Buzin (Icaraí, Itaipu e Búzios), Ativa e Rincão, estará sorteando no final de agosto, uma Adega Tocave de 16 garrafas aos clientes que consumirem uma garrafa de Piedra Negra Lurton, Ampakama Petit Verdot ou Versus Rosé demi-sec.
Vale um cupom por garrafa.
As urnas estão em cada restaurante e a adega está em exposição no Rincão em Itaipu.
8 de ago. de 2008
10 Melhores Rosés
Uma das matérias que mais despertou o interesse dos leitores do EnoEventos, nos últimos meses, foi a reprodução da lista dos 10 Melhores Malbecs argentinos por menos de 25 dólares, organizada pelo The New Your Times.
Portanto, acredito ser também de interesse a relação dos 10 melhores rosés publicada pelo jornal britânico The Daily Telegraph, organizada pelo editor Jonathan Ray.
É claro que desta vez, os vinhos não são tão nossos conhecidos. Eu pessoalmente só conheço o espanhol CVNE (que era da Mistral e agora passou para a Vinci) e o Champagne Taittinger (importado pela Expand, mas não sei se eles trazem o rosé).
Fiquei particularmente interessado no chileno Viajero Cabernet Sauvignon Rosé 2007, que segundo o editor é absurdamente barato! Infelizmente, o Google Brasil não fala nada sobre ele. Se alguém souber de alguma coisa sobre ele ou sobre os outros, por favor deixe um comentário...
Eis a lista completa, com algumas palavras do editor (e notem que os preços são para o mercado inglês e em libras):
2 de ago. de 2008
17 de jul. de 2008
Sommelier carioca no Spumanti d'Italia
É sempre bom saber que os profissionais brasileiros estão cada vez mais respeitados no exterior!
Foi, portanto, com grande satisfação que recebi a notícia de que a sommelier carioca Alessandra Rodrigues foi convidada para ser jurada no prestigiado concurso de espumantes italianos, em Conegliano, no Veneto. Aliás, Alessandra foi a única representante brasileira nesse concurso.
O Spumanti d'Italia, realizado nos dias 14 e 15 de julho, avaliou 312 espumantes de 12 diferentes regiões italianas.
11 de jul. de 2008
8 de jul. de 2008
Livro comemorativo aos 200 anos da chegada da Família Real
Publicação traça panorama das relações comercias entre a vinícola e o Brasil
Em comemoração aos 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil, a Real Companhia Velha, representada no Brasil com exclusividade pela Importadora Barrinhas, lança, dia 10 de julho, às 18h, no Palácio São Clemente, no Rio de Janeiro, o livro O Brasil, o Douro e a Real Companhia Velha. A obra faz um apanhado das relações comerciais entre a empresa e o Brasil ao longo dos mais de 250 anos da vinícola, que fornecia exclusivamente os vinhos bebidos pela corte.
O lançamento terá a presença do autor, o português Fernando de Souza, que fará explanações sobre o livro, do presidente da Real Companhia Velha, Pedro Silva Reis, e do cônsul de Portugal, Antonio Almeida Lima. No coquetel de lançamento, serão servidos vinhos da vinícola e menu do Isidro Buffet. O livro será lançado também no Recife, no dia 16/07, às 18h, com jantar no Restaurante Leite; e em Salvador, no dia 17/07, às 20h, com coquetel na Associação Comercial da cidade;
Em O Brasil, o Douro e a Real Companhia Velha, o autor analisa o papel da vinícola na economia do Brasil no final do Antigo Regime, sabendo que o Atlântico, durante o século XVIII e as duas primeiras décadas do século XIX, constituiu o quadro do comércio externo português. O livro contribui para a reconstituição do movimento comercial atlântico, já que a Real Companhia Velha alimentou um importante comércio transatlântico, dominando as rotas institucionais de fornecimento sobretudo de vinhos de Portugal para o Brasil.
O livro começa com um capítulo dedicado à política econômica do Marquês de Pombal e segue com a apresentação da Real Companhia Velha. Durante o texto, são ressaltadas as dificuldades sentidas pelas primeiras esquadras enviadas ao Brasil devido à oposição de que foram alvo por parte dos ingleses e da burguesia de negócios do Porto. Também são abordados os negócios da vinícola com o Brasil no que diz respeito a produtos, preços, remessas e transportes. Para encerrar, o autor faz uma abordagem à Real Companhia Velha após a independência do Brasil.
Fundada em 1990, com matriz no Rio de Janeiro e escritório comercial em São Paulo, a Importadora Barrinhas tem representantes nos principais estados do Brasil e é líder na importação de vinhos portugueses da região DOC Douro para o Brasil. A importadora representa vinícolas italianas, francesas, espanholas e chilenas, além de produtores de alimentos como azeite de diversas origens, aceto balsâmico, tomates italianos, entre outros.
Em comemoração aos 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil, a Real Companhia Velha, representada no Brasil com exclusividade pela Importadora Barrinhas, lança, dia 10 de julho, às 18h, no Palácio São Clemente, no Rio de Janeiro, o livro O Brasil, o Douro e a Real Companhia Velha. A obra faz um apanhado das relações comerciais entre a empresa e o Brasil ao longo dos mais de 250 anos da vinícola, que fornecia exclusivamente os vinhos bebidos pela corte.
O lançamento terá a presença do autor, o português Fernando de Souza, que fará explanações sobre o livro, do presidente da Real Companhia Velha, Pedro Silva Reis, e do cônsul de Portugal, Antonio Almeida Lima. No coquetel de lançamento, serão servidos vinhos da vinícola e menu do Isidro Buffet. O livro será lançado também no Recife, no dia 16/07, às 18h, com jantar no Restaurante Leite; e em Salvador, no dia 17/07, às 20h, com coquetel na Associação Comercial da cidade;
Em O Brasil, o Douro e a Real Companhia Velha, o autor analisa o papel da vinícola na economia do Brasil no final do Antigo Regime, sabendo que o Atlântico, durante o século XVIII e as duas primeiras décadas do século XIX, constituiu o quadro do comércio externo português. O livro contribui para a reconstituição do movimento comercial atlântico, já que a Real Companhia Velha alimentou um importante comércio transatlântico, dominando as rotas institucionais de fornecimento sobretudo de vinhos de Portugal para o Brasil.
O livro começa com um capítulo dedicado à política econômica do Marquês de Pombal e segue com a apresentação da Real Companhia Velha. Durante o texto, são ressaltadas as dificuldades sentidas pelas primeiras esquadras enviadas ao Brasil devido à oposição de que foram alvo por parte dos ingleses e da burguesia de negócios do Porto. Também são abordados os negócios da vinícola com o Brasil no que diz respeito a produtos, preços, remessas e transportes. Para encerrar, o autor faz uma abordagem à Real Companhia Velha após a independência do Brasil.
Fundada em 1990, com matriz no Rio de Janeiro e escritório comercial em São Paulo, a Importadora Barrinhas tem representantes nos principais estados do Brasil e é líder na importação de vinhos portugueses da região DOC Douro para o Brasil. A importadora representa vinícolas italianas, francesas, espanholas e chilenas, além de produtores de alimentos como azeite de diversas origens, aceto balsâmico, tomates italianos, entre outros.
5 de jul. de 2008
Vinhos em João Pessoa
Passei essa semana em João Pessoa, a trabalho. Nada a ver com vinhos. Mas, vejam só, eu não preciso mais correr atrás deles. Eles é que correm atrás de mim.
Hospedei-me em um hotel que me foi recomendado pela empresa para a qual iria prestar serviço. Embora fosse um hotel com boa localização, boas instalações e bons serviços, estava longe de ser um hotel requintado.
O restaurante do Hotel, no entanto, é um dos mais sofisticados de João Pessoa. E chama-se Adega do Alfredo, revelando seu verdadeiro objetivo. Mais do que um restaurante, era um wine bar!
Com uma grande adega de vidro bem no meio do salão, o restaurante oferece, à noite, um buffet de antepastos (queijos, frios, frutas secas, pastas, pães, ...) prá ninguém botar defeito. Você pode se sentar, pedir um vinho e acompanhar só com esse buffet. Eu me senti como pinto no lixo!
Eu sei que quando a gente vai ao Nordeste, fica logo esperando uma barganha. Mas esqueça! O buffet de antepastos custa nova-iorquinos 27 reais! Mas vale a pena...
Com iluminação bem discreta, um pianista tocando a noite inteira e bastante movimentado, atraindo uma clientela acima dos 40, é o local ideal para quem gosta de beber com tranquilidade, em um lugar onde se pode conversar sem ter de usar um megafone!
A carta de vinhos não é de entusiasmar, mas dá pro gasto! Eu me lembro dos Herdade do Esporão, do Cartuxa, do Misiones de Rengo, de alguns Salton e de muitos Tarapacá!
Outras duas casas que valem a pena serem visitadas me foram indicadas pela colunista do Correio da Paraíba, Messina Palmeira, a presidente local da Confraria das Amigas do Vinho.
Uma delas é o Empório Gourmet, uma delicatessen com mesas dentro, na varanda e na calçada. É um ambiente descontraído, com público mais na faixa dos 30. As opções de vinho são exatamente as mesmas do restaurante do hotel.
A outra é o Bistrô Boulange, um restaurante francês agradável, com boa cozinha e mesas na varanda. Mas eu fiquei com a pulga atrás da orelha, pois a carta de vinhos era exatamente igual à das outras duas casas!
Conversando com a proprietária do Bistrô, matei a charada. As cartas são organizadas pela Importadora Licínio Dias, com sede na Paraíba e que, aparentemente, domina o mercado de vinhos local.
Serviço:
Adega do Alfredo - Royal Praia Hotel, Rua Coração de Jesus, s/n - Tambaú
Bistrô Boulange - Av. Olinda, 292 - Tambaú
Empório Gourmet - Av. Gal. Edson Ramalho, 504 - Manaíra
Hospedei-me em um hotel que me foi recomendado pela empresa para a qual iria prestar serviço. Embora fosse um hotel com boa localização, boas instalações e bons serviços, estava longe de ser um hotel requintado.
O restaurante do Hotel, no entanto, é um dos mais sofisticados de João Pessoa. E chama-se Adega do Alfredo, revelando seu verdadeiro objetivo. Mais do que um restaurante, era um wine bar!
Com uma grande adega de vidro bem no meio do salão, o restaurante oferece, à noite, um buffet de antepastos (queijos, frios, frutas secas, pastas, pães, ...) prá ninguém botar defeito. Você pode se sentar, pedir um vinho e acompanhar só com esse buffet. Eu me senti como pinto no lixo!
Eu sei que quando a gente vai ao Nordeste, fica logo esperando uma barganha. Mas esqueça! O buffet de antepastos custa nova-iorquinos 27 reais! Mas vale a pena...
Com iluminação bem discreta, um pianista tocando a noite inteira e bastante movimentado, atraindo uma clientela acima dos 40, é o local ideal para quem gosta de beber com tranquilidade, em um lugar onde se pode conversar sem ter de usar um megafone!
A carta de vinhos não é de entusiasmar, mas dá pro gasto! Eu me lembro dos Herdade do Esporão, do Cartuxa, do Misiones de Rengo, de alguns Salton e de muitos Tarapacá!
Outras duas casas que valem a pena serem visitadas me foram indicadas pela colunista do Correio da Paraíba, Messina Palmeira, a presidente local da Confraria das Amigas do Vinho.
Uma delas é o Empório Gourmet, uma delicatessen com mesas dentro, na varanda e na calçada. É um ambiente descontraído, com público mais na faixa dos 30. As opções de vinho são exatamente as mesmas do restaurante do hotel.
A outra é o Bistrô Boulange, um restaurante francês agradável, com boa cozinha e mesas na varanda. Mas eu fiquei com a pulga atrás da orelha, pois a carta de vinhos era exatamente igual à das outras duas casas!
Conversando com a proprietária do Bistrô, matei a charada. As cartas são organizadas pela Importadora Licínio Dias, com sede na Paraíba e que, aparentemente, domina o mercado de vinhos local.
Serviço:
Adega do Alfredo - Royal Praia Hotel, Rua Coração de Jesus, s/n - Tambaú
Bistrô Boulange - Av. Olinda, 292 - Tambaú
Empório Gourmet - Av. Gal. Edson Ramalho, 504 - Manaíra
26 de jun. de 2008
10 Melhores Malbecs
Eu e toda a torcida do Flamengo respeitamos a opinião abalisada de Eric Asimov, crítico do vinhos do ainda mais respeitado The New York Times.
Recentemente, esse crítico organizou um painel com 25 vinhos Malbec argentinos com preço menor do que 25 dólares e escolheu os 10 melhores.
Abaixo, eu apresento a lista dos vinhos escolhidos, muitos deles figurinhas carimbadas nas prateleiras de nossas lojas e importadoras.
A lista informa ainda o preço dos vinhos (em dólares e nos Estados Unidos, é claro) e também a cotação obtida, em quantidade de estrelas (1=bom, 2=muito bom, 3=excelente, 4=extraordinário).
Eu até destaquei na lista o Trapiche Broquel 2005, que comprei o ano passado na CADEG por 26 reais (leiam minha reportagem sobre Vinhos na CADEG clicando aqui).
Hacienda del Plata Mendoza Zagal 2004 - $12 - ***
Trapiche Mendoza Broquel 2005 - $12 - ***
Sur Mendoza Ox Gran Reserva 2005 - $10 - ** 1/2
Viña Cobos El Felino Mendoza 2006 - $17 - ** 1/2
Catena Zapata Mendoza Alamos 2006 - $11 - **
Pedro y Jorge Cecchin Mendoza Esencias de la Tierra 2006 - $15 - **
Graffigna San Juan Grand Reserve 2004 - $18 - **
Mendel Mendoza 2005 - $25 - **
Familia Cassone Mendoza Obra Prima Reserva 2005 - $17 - **
Luigi Bosca Luján de Cuyo Single Vineyard 2004 - $18 - **
Esta é ou não é uma boa dica?
25 de jun. de 2008
O vinho é verde ou é rosé?
A região do Vinho Verde é conhecida mundialmente por seus vinhos brancos, secos e refrescantes, que têm boa aceitação no mercado internacional como vinho para o verão.
Pois agora, num aparente contra-senso para quem fala português, os vinhos verdes estão, cada vez mais, sendo produzidos na versão rosé.
Praticamente inexistentes há 4 anos atrás, hoje os vinhos rosés já respondem por 5% da produção total da região.
Parece mesmo que a moda dos vinhos rosés está chegando para ficar. Depois de assaltar os Vinhos do Porto, agora é o Vinho Verde que sucumbe...
Será que falta ainda muito tempo para assistirmos ao lançamento das versões cor-de-rosa de Chablis ou Barolos?
Pois agora, num aparente contra-senso para quem fala português, os vinhos verdes estão, cada vez mais, sendo produzidos na versão rosé.
Praticamente inexistentes há 4 anos atrás, hoje os vinhos rosés já respondem por 5% da produção total da região.
Parece mesmo que a moda dos vinhos rosés está chegando para ficar. Depois de assaltar os Vinhos do Porto, agora é o Vinho Verde que sucumbe...
Será que falta ainda muito tempo para assistirmos ao lançamento das versões cor-de-rosa de Chablis ou Barolos?
23 de jun. de 2008
15 de jun. de 2008
Croft Pink, o primeiro Porto Rosé
A legislação portuguesa exige que os Vinhos do Porto sejam ou tinto, ou branco. No entanto, a Casa Croft acaba de lançar no mercado o Croft Pink, o primeiro Porto rosé.
Na verdade, a palavra rosé não aparece em nenhum lugar do rótulo e o vinho é promovido como um Ruby clarinho. Mas com o nome Pink e a indiscutível cor, não resta nenhuma dúvida sobre de que se trata!
Infelizmente, não consegui descobrir quem é o importador da Croft no Brasil. Se alguém souber, deixe um comentário...
E vejam só a divulgação que a Casa faz sobre o novo Porto:
A Casa Croft é uma das mais antigas casas de vinho do Porto, fundada em 1588 há mais de quatro séculos. É proprietária de uma das mais famosas propriedades do Douro, a Quinta da Roeda, cujos vinhos são a essência do distintivo estilo da Croft.
Este inovador estilo de Porto é elaborado a partir de uma nova técnica que consegue a extracção de uma sedutora cor rosé bem como de aromas muito frutados e frescos, devido ao limitado contacto do sumo com as películas das uvas durante a fermentação.
As castas utilizadas foram as tradicionais do vinho do Porto, o que confere uma elegância excepcional ao vinho.
O resultado final é um vinho muito elegante e frutado, com um paladar delicioso e um final seco, muito atractivo. Pretende ser uma alternativa de consumo nos meses mais quentes quando, normalmente, o vinho do Porto não é opção.
Na verdade, a palavra rosé não aparece em nenhum lugar do rótulo e o vinho é promovido como um Ruby clarinho. Mas com o nome Pink e a indiscutível cor, não resta nenhuma dúvida sobre de que se trata!
Infelizmente, não consegui descobrir quem é o importador da Croft no Brasil. Se alguém souber, deixe um comentário...
E vejam só a divulgação que a Casa faz sobre o novo Porto:
A Casa Croft é uma das mais antigas casas de vinho do Porto, fundada em 1588 há mais de quatro séculos. É proprietária de uma das mais famosas propriedades do Douro, a Quinta da Roeda, cujos vinhos são a essência do distintivo estilo da Croft.
Este inovador estilo de Porto é elaborado a partir de uma nova técnica que consegue a extracção de uma sedutora cor rosé bem como de aromas muito frutados e frescos, devido ao limitado contacto do sumo com as películas das uvas durante a fermentação.
As castas utilizadas foram as tradicionais do vinho do Porto, o que confere uma elegância excepcional ao vinho.
O resultado final é um vinho muito elegante e frutado, com um paladar delicioso e um final seco, muito atractivo. Pretende ser uma alternativa de consumo nos meses mais quentes quando, normalmente, o vinho do Porto não é opção.
14 de jun. de 2008
A nova Espírito do Vinho
Não sei se vocês têm passado pela Cobal do Humaitá, ultimamente, mas para quem não reparou, ela está se tornando, na prática, o Shopping de Vinhos do Rio de Janeiro, devido à grande quantidade de lojas lá instaladas especializadas em nossa bebida predileta.
A Espírito do Vinho é uma das pioneiras, mas recentemente tomou um banho de loja que vale a pena conferir. O espaço ao lado, bem maior do que o original, foi acrescentado às instalações e, após uma reforma caprichada, se transformou no mais bonito espaço da Cobal.
Uma bela iluminação, bastante espaço para garimpar os vinhos e alguns toques diferenciados, como os móveis feitos com madeira de caixas de vinho, tornam muito mais agradável o ato de se comprar vinhos.
E, no segundo andar, foi construído um espaço para degustações, palestras e cursos, muito bem bolado em seus detalhes.
A lojinha original continua lá, mas agora é considerada o Espaço Portugal, só com vinhos da terrinha. E a nova loja exibe a excelente carteira de vinhos da Importadora Decanter. Vale a pena uma visita.
A Espírito do Vinho é uma das pioneiras, mas recentemente tomou um banho de loja que vale a pena conferir. O espaço ao lado, bem maior do que o original, foi acrescentado às instalações e, após uma reforma caprichada, se transformou no mais bonito espaço da Cobal.
Uma bela iluminação, bastante espaço para garimpar os vinhos e alguns toques diferenciados, como os móveis feitos com madeira de caixas de vinho, tornam muito mais agradável o ato de se comprar vinhos.
E, no segundo andar, foi construído um espaço para degustações, palestras e cursos, muito bem bolado em seus detalhes.
A lojinha original continua lá, mas agora é considerada o Espaço Portugal, só com vinhos da terrinha. E a nova loja exibe a excelente carteira de vinhos da Importadora Decanter. Vale a pena uma visita.
3 de jun. de 2008
Encontro Mistral 2008
Encontro Mistral 2008 leva ao Rio de Janeiro grandes estrelas do mundo do vinho, dia 12 de junho, no Sofitel!
O público poderá conhecer e degustar cerca de 500 grandes rótulos importados pela Mistral, alguns raríssimos e para descobrir os segredos de cada garrafa e cada safra, o visitante poderá conversar pessoalmente com enólogos e proprietários, verdadeiras celebridades do mundo do vinho, que “muitas vezes não participam nem dos principais eventos vinícolas da Europa e Estados Unidos”, afirma Ciro Lilla.
Entre eles, estão Telmo Rodríguez, um dos mais talentosos enólogos da Espanha, que garimpou vinhedos em todo o país, produzindo vinhos de personalidade e imbatível relação qualidade-preço; e Luis Pato, conhecido como o “revolucionário da Bairrada” por ter produzido excelentes vinhos com a casta Baga, antes desprezada por dar vinhos rústicos, tânicos e ácidos.
Da Itália, vêm muitos grandes nomes. Entre eles, a brasileira Noemia d’Amico, que, ao lado do marido Paolo, comanda a vinícola D'Amico – situada em uma belíssima região do Lazio – e não poupa dedicação para aprimorar seus vinhos, que estão melhores a cada safra.
Pertencentes à lendária Vega Sicília, participam do evento as bodegas espanholas Alión, um dos grandes nomes da Ribera del Duero, e Pintia, recente projeto na emergente região de Toro. Outra atração será Biondi Santi, vinícola que criou o reputado Brunello di Montalcino e foi a primeiro a engarrafá-lo com este nome, em 1888. Seus vinhos são raríssimos, e quase nunca degustados em eventos de grande porte, nem mesmo na Europa.
Esta edição contará com grandes lançamentos, como a vinícola espanhola Anima Negra, que produz ‘cult wines’ em minúsculas quantidades na ilha de Mallorca, e a brasileira Vallontano, comandada pelo enólogo Luís Henrique Zanini, que busca elaborar vinhos que reflitam o solo e o clima de seus vinhedos, em Bento Gonçalves, Serra Gaúcha.
Também participam do evento pela primeira vez, o italiano Andrea Franchetti, proprietário da toscana Tenuta di Trinoro, onde elabora alguns dos mais cultuados vinhos do país, com castas típicas de Bordeaux, e da siciliana Passopisciaro, um projeto que em poucos anos de atividade já tem os melhores vinhos da região; e o enólogo Pascal Jolivet, uma das maiores estrelas do Loire na atualidade, que produz pequenas quantidades de vinhos elegantes, utilizando práticas não intervencionistas e alguns dos mais privilegiados terroirs da região.
Outros destaques da edição – O Encontro Mistral 2008 terá ainda muitos outros participantes de destaque, como o enólogo Florent Baumard, proprietário da Domaine Baumard, considerado o rei da casta Chenin Blanc e um dos maiores nomes do vinho da França, e Johann Krige, da sul-africana Kanonkop, domaine de enorme prestígio, com longa tradição em produzir os melhores Pinotage do país.
De Portugal, vêm dois outros grandes nomes: José Bento dos Santos, proprietário da Quinta do Monte d'Oiro, um industrial de sucesso cujas paixões sempre foram gastronomia e grandes vinhos e por isso, ele não poupa esforços para criar os melhores vinhos que seu terroir pode produzir; e Carlos Campolargo, indicado como “Produtor do Ano” em 2008 pela revista Blue Wine, cuja família é uma das maiores proprietárias de vinhos finos da Bairrada há três gerações.
Confira em www.mistral.com.br/encontro a lista atualizada dos produtores do Encontro Mistral 2008. A relação pode sofrer alterações e inclusão de novos nomes.
ENCONTRO MISTRAL 2008
Rio de Janeiro – Dia 12 de junho
Local: Sofitel - Av. Atlântica, 4240 – Tel. (21) 2525-1232
Horário: das 15h às 20h
Reservas e informações: (11) 3372-3400/ www.mistral.com.br/encontro
Preço: R$ 290,00 – Não há venda de ingressos no local
29 de mai. de 2008
França se rende ao Novo Mundo
Depois de muito desprezar o apetite internacional por vinhos vulgares, a França decidiu permitir que os produtores passem a produzir vinhos frutados, à moda do Novo Mundo.
Chips e outras técnicas estrangeiras serão toleradas em uma nova categoria de vinhos de qualidade média que será identificada pela casta em lugar da origem.
Embora uma heresia para os tradicionalistas, isso significa, por exemplo, que a Gewurztraminer, a clássica uva da Alsácia, poderá ser cultivada em qualquer lugar da França e ser comercializada como a nova categoria Vinho da França.
Pela nova lei, o rótulo da garrafa identificará o vinho como Merlot, Cabernet, Grenache ou outra variedade, assim como a safra.
O presidente Sarkozy e seu gabinete aprovaram as medidas como parte de um plano quinqüenal destinado a recuperar o mercado perdido para os vinhos do Novo Mundo. Com sua classificação antiquada e a mística do terroir, a França perdeu mercado nos últimos 15 anos, enquanto o consumo mundial crescia.
O Novo Mundo conquistou adeptos com aquilo que os franceses desprezam como vinhos simples, padronizados, frutados e com marcas comerciais. Compradores de supermercados preferem rótulos com marsupiais australianos àqueles com Appellation d'origine contrôlée de pequenos e obscuros vilarejos com nomes de seis sílabas. "O vinho francês é complicado e poucas vezes compreendido.", diz o Ministério da Agricultura.
Embora o novo esquema possa ofender os puristas, as reações até agora não foram tão redicais. "Eu confio no savoir faire dos produtores franceses. Nós não desceremos tanto quando os americanos, que fazem vinhos rosés açucarados e frisantes como um refrigerante." diz o sommelier do Hotel Ritz em Paris.
Atualmente, a França, ex-referência mundial em vinhos, exporta menos garrafas do que a Itália e a Espanha. Foi batida pela Austrália, no mercado britânico, há 3 anos. No entanto, graças aos produtos de alta qualidade de Champagne, Bordeaux e Borgonha, os franceses ainda lideram o mercado em termos de valor, com 35% das vendas, contra 25% do Novo Mundo. Mas a briga agora será pelos novos consumidores da Índia e da China.
A indústria francesa, em geral, aprovou as novas medidas, que foram criadas e aperfeiçoadas nos dois últimos anos.
Os produtores insistem que o novo sistema visa desenvolver os vinhos mais simples, preservando as antigas restrições de qualidade dos vinhos AOC.
24 de mai. de 2008
Estudantes inventam alternativa para rolha
Estudantes da Universidade da Califórnia-Davis inventaram um novo produto para vedação de garrafas de vinho que combina a aeração das rolhas de cortiça com a praticidade da tampa de rosca.
A invenção venceu o concurso anual da universidade e rendeu 15.000 dólares a título de financiamento para iniciar o negócio.
O projeto se consiste em um disco de plástico e de metal, com um custo de 5 centavos de dólar, colocado dentro da tampa. Simulando a cortiça, a tampa deixa entrar a quantidade necessária de oxigênio, permitindo a perfeita evolução do vinho.
O enólogo e estudante de administração Tim Keller explicou que a invenção da equipe pode ser ajustada para os diferentes tipos de vinho: mais oxigênio para a Cabernet Sauvignon, menos oxigênio para a Pinot Noir, por exemplo.
Tudo indica que em breve teremos muitos vinhos com essa engenhoca.
E você? Beberia um vinho com essa vedação?
14 de mai. de 2008
Lançamento do Salton Lunae
Notícia veiculada na página da Rádio Viva, da Serra Gaúcha
Uma novidade chega ao mercado nacional neste mês de maio direto da Serra Gaúcha. A Salton reinventa o vinho frisante e lança o Salton Lunae, um sabor sofisticado e perfeito para o clima tropical brasileiro. A exemplo do rosé, que conquistou paladares exigentes nos últimos anos, os frisantes prometem ser a nova tendência para acompanhar pratos leves e serem saboreados em dias mais quentes.
Exemplo disso já pode ser observado no mercado da Argentina, onde a participação do frisante chega a 15% e, só nos últimos cinco anos, teve um crescimento na ordem de 30%. “Os frisantes estão na preferência dos jovens e das mulheres. As grandes vinícolas percebem essa mudança e estão desenvolvendo o produto, assim como aconteceu com o rosé”, destaca o enólogo e consultor da Salton, Angel Mendoza.
O Salton Lunae brinda os consumidores nas versões branco e rosé. “É leve e agradável. Não chega a ser um espumante, mas apresenta borbulhas que garantem o frescor”, explica o enólogo Lucindo Copat, diretor-técnico da Salton. Além disso, é ideal para acompanhar comidas leves, como peixes, frutos do mar, massas suaves, queijos leves, frangos, sopas e sorvetes.
Aliado ao novo sabor, o Salton Lunae traz outras inovações: será o primeiro da vinícola a ser lançado com tampa rosca (screw cap), perfeita para vinhos brancos, pois impede a passagem de ar e, ao mesmo tempo, é de fácil abertura. O rótulo, por sua vez, é impresso na garrafa, num processo em que o pó de vidro pigmentado na cor escolhida vai ao forno a uma temperatura de 600 graus, aderindo ao vidro. O conceito, moderno, tem o objetivo de traduzir a personalidade leve e agradável que o Salton Lunae irá revelar.
Com uma produção de 42,3 mil garrafas de branco e 42,3 mil garrafas de rosé, o Salton Lunae poderá ser encontrado nos principais supermercados do Brasil, casas especializadas e na Loja de Vinhos da Salton, em Tuiuty.
A elaboração
Com uvas oriundas dos vinhedos da Serra Gaúcha, com origem na França e na Itália, as versões branca e rosé do Salton Lunae destacam o mesmo processo de elaboração, diferenciando-se na escolhas das variedades. Para o branco, há o corte de Riesling, Semillon e Moscato, o que dá ao produto uma coloração clara esverdeada e aromas de flores brancas, cítricos e frutas como pêssego, maçã, limão e pomelo. Na versão rosé, há o acréscimo da variedade Cabernet Sauvignon, responsável pela coloração rosado clara. Os aromas revelam flores brancas, rosas, frutas como cereja, morango, framboesa e frutas cítricas. O leve desprendimento de finas borbulhas com formação de espuma branca, boa acidez e cremosidade são características comuns a ambos, assim como a graduação alcoólica de 11%.
Uma novidade chega ao mercado nacional neste mês de maio direto da Serra Gaúcha. A Salton reinventa o vinho frisante e lança o Salton Lunae, um sabor sofisticado e perfeito para o clima tropical brasileiro. A exemplo do rosé, que conquistou paladares exigentes nos últimos anos, os frisantes prometem ser a nova tendência para acompanhar pratos leves e serem saboreados em dias mais quentes.
Exemplo disso já pode ser observado no mercado da Argentina, onde a participação do frisante chega a 15% e, só nos últimos cinco anos, teve um crescimento na ordem de 30%. “Os frisantes estão na preferência dos jovens e das mulheres. As grandes vinícolas percebem essa mudança e estão desenvolvendo o produto, assim como aconteceu com o rosé”, destaca o enólogo e consultor da Salton, Angel Mendoza.
O Salton Lunae brinda os consumidores nas versões branco e rosé. “É leve e agradável. Não chega a ser um espumante, mas apresenta borbulhas que garantem o frescor”, explica o enólogo Lucindo Copat, diretor-técnico da Salton. Além disso, é ideal para acompanhar comidas leves, como peixes, frutos do mar, massas suaves, queijos leves, frangos, sopas e sorvetes.
Aliado ao novo sabor, o Salton Lunae traz outras inovações: será o primeiro da vinícola a ser lançado com tampa rosca (screw cap), perfeita para vinhos brancos, pois impede a passagem de ar e, ao mesmo tempo, é de fácil abertura. O rótulo, por sua vez, é impresso na garrafa, num processo em que o pó de vidro pigmentado na cor escolhida vai ao forno a uma temperatura de 600 graus, aderindo ao vidro. O conceito, moderno, tem o objetivo de traduzir a personalidade leve e agradável que o Salton Lunae irá revelar.
Com uma produção de 42,3 mil garrafas de branco e 42,3 mil garrafas de rosé, o Salton Lunae poderá ser encontrado nos principais supermercados do Brasil, casas especializadas e na Loja de Vinhos da Salton, em Tuiuty.
A elaboração
Com uvas oriundas dos vinhedos da Serra Gaúcha, com origem na França e na Itália, as versões branca e rosé do Salton Lunae destacam o mesmo processo de elaboração, diferenciando-se na escolhas das variedades. Para o branco, há o corte de Riesling, Semillon e Moscato, o que dá ao produto uma coloração clara esverdeada e aromas de flores brancas, cítricos e frutas como pêssego, maçã, limão e pomelo. Na versão rosé, há o acréscimo da variedade Cabernet Sauvignon, responsável pela coloração rosado clara. Os aromas revelam flores brancas, rosas, frutas como cereja, morango, framboesa e frutas cítricas. O leve desprendimento de finas borbulhas com formação de espuma branca, boa acidez e cremosidade são características comuns a ambos, assim como a graduação alcoólica de 11%.
11 de mai. de 2008
Dica Eno-bibliográfica
Essa é uma dica quentíssima para quem lê em inglês!
Será lançado, próxima terça-feira, dia 13/05, pela amazon.com, o livro The Billionaire's Vinegar: The Mystery of the World's Most Expensive Bottle of Wine (O Vinagre do Bilionário: o Mistério da Garrafa de Vinho Mais Cara do Mundo), de Ben Wallace.
Segundo um crítico: "São os pequenos detalhes - o bouquet, o corpo, as notas, o final - que fazem desse livro um duradouro prazer, para ser degustado e lembrado por muito tempo depois de terminada a última página... De todas as espetaculares histórias sobre o comércio de vinhos, essa inesquecível e curiosa saga merece a denominação: um clássico."
A história é assim:
"Era a mais cara garrafa de vinho jamais vendida.
Em 1985, em um acalorado leilão na Christie's de Londres, um Château Lafite 1787 - uma de muitas garrafas encontradas em uma cave lacrada em Paris e, supostamente, pertencentes a Thomas Jefferson (ex-presidente dos Estados Unidos) - foi vendida por 156 mil dólares para um membro da família Forbes. O descobridor do tesouro, Hardy Rodenstock, era um desconhecido que havia se tornado colecionador de vinhos e tinha uma predileção por encontrar vinhos muito antigos.
Mas o disse-me-disse logo veio a tona. Por que Rodenstock não revelava a exata localização de onde as garrafas haviam sido encontradas? Será que elas eram parte de um butim nazista? Ou seu silêncio revelava um segredo ainda mais escandaloso?
Levaria mais de duas décadas até que essas perguntas fossem respondidas, envolvendo uma intrigante galeria de personagens: Michael Broadbent, o leiloeiro da Christie's que colocou sua reputação em jogo com essa venda recorde; Serena Sutcliffe, a elegante arqui-rival de Broadbent, cujo paladar é segurado por uma fortuna; e Bill Koch, um milionário da Flórida, decidido em revelar a verdade sobre Rodenstock.
Perseguindo a trama de Monticello a Londres, de Zurique a Munique, o autor oferece uma surpreendente história do vinho, contando sobre laboratórios europeus subterrâneos que fazem a datação de vinhos e sobre a deslumbrada temporada de Jefferson na França, onde ele tomou um porre de cultura parisiense."
O livro já está em pré-venda na Amazon.com por apenas US$16,47, mais frete (e lembrem que livro, ao contrário de nossos queridos vinhos, não paga imposto de importação).
Bem, ainda não existe previsão para o lançamento da edição em português, mas Will Smith, o super-astro de Hollywood, já comprou os direitos sobre o livro para produzir um filme que deverá estrear em 2010. Quem viver, verá!
Será lançado, próxima terça-feira, dia 13/05, pela amazon.com, o livro The Billionaire's Vinegar: The Mystery of the World's Most Expensive Bottle of Wine (O Vinagre do Bilionário: o Mistério da Garrafa de Vinho Mais Cara do Mundo), de Ben Wallace.
Segundo um crítico: "São os pequenos detalhes - o bouquet, o corpo, as notas, o final - que fazem desse livro um duradouro prazer, para ser degustado e lembrado por muito tempo depois de terminada a última página... De todas as espetaculares histórias sobre o comércio de vinhos, essa inesquecível e curiosa saga merece a denominação: um clássico."
A história é assim:
"Era a mais cara garrafa de vinho jamais vendida.
Em 1985, em um acalorado leilão na Christie's de Londres, um Château Lafite 1787 - uma de muitas garrafas encontradas em uma cave lacrada em Paris e, supostamente, pertencentes a Thomas Jefferson (ex-presidente dos Estados Unidos) - foi vendida por 156 mil dólares para um membro da família Forbes. O descobridor do tesouro, Hardy Rodenstock, era um desconhecido que havia se tornado colecionador de vinhos e tinha uma predileção por encontrar vinhos muito antigos.
Mas o disse-me-disse logo veio a tona. Por que Rodenstock não revelava a exata localização de onde as garrafas haviam sido encontradas? Será que elas eram parte de um butim nazista? Ou seu silêncio revelava um segredo ainda mais escandaloso?
Levaria mais de duas décadas até que essas perguntas fossem respondidas, envolvendo uma intrigante galeria de personagens: Michael Broadbent, o leiloeiro da Christie's que colocou sua reputação em jogo com essa venda recorde; Serena Sutcliffe, a elegante arqui-rival de Broadbent, cujo paladar é segurado por uma fortuna; e Bill Koch, um milionário da Flórida, decidido em revelar a verdade sobre Rodenstock.
Perseguindo a trama de Monticello a Londres, de Zurique a Munique, o autor oferece uma surpreendente história do vinho, contando sobre laboratórios europeus subterrâneos que fazem a datação de vinhos e sobre a deslumbrada temporada de Jefferson na França, onde ele tomou um porre de cultura parisiense."
O livro já está em pré-venda na Amazon.com por apenas US$16,47, mais frete (e lembrem que livro, ao contrário de nossos queridos vinhos, não paga imposto de importação).
Bem, ainda não existe previsão para o lançamento da edição em português, mas Will Smith, o super-astro de Hollywood, já comprou os direitos sobre o livro para produzir um filme que deverá estrear em 2010. Quem viver, verá!
9 de mai. de 2008
Apoio ao vinho nacional
A vitivinicultura brasileira será protegida contra a concorrência dos vinhos finos estrangeiros que aportam no país, foi a promessa do ministro Miguel Jorge nesta quinta (08) aos representantes de toda a cadeia produtiva do vinho, liderados pelos deputados Henrique Fontana e Pepe Vargas.
Entre as prováveis ações do governo está o aumento do valor mínimo de US$ 8,00 cobrados por caixa de 12 garrafas, além da elevação da TEC do Mercosul, de 27% para 35%. O Brasil vai sentar-se à mesa com a Argentina e o Chile para rediscutir e aumentar o valor.
Hoje, 74% dos vinhos finos consumidos no Brasil são estrangeiros, 20% argentinos, 24% chilenos e 30% outros, e só 26% do vinho é nacional.
(notícia veiculada na página de Affonso Ritter - www.affonsoritter.com.br)
3 de mai. de 2008
Produtos para Enófilos X
Seus convidados chegaram, estão todos com o bico seco, e você esqueceu de gelar o vinho branco... Completo desespero! Sem chance de esperar meia hora até que a garrafa no balde de gelo atinja a temperatura adequada. O que fazer?
Seus problemas acabaram! Chegou o RAVI Instant Wine Chiller, uma invenção canadense que promete gelar seu vinho na hora.
A engenhoca é tipo uma pequena serpentina, feita com o mesmo aço utilizado em tanques de fermentação, envolta em um líqüido que se torna muito, mas muito gelado, quando ela é guardada no congelador. O RAVI deve ser acoplado na boquinha da garrafa e, à medida em que o vinho passa pela serpentina, vai sendo gelado.
Uma entrada de ar, controlada com o dedo, permite aumentar ou diminuir a velocidade do serviço, prá mode obter a temperatura ideal de cada vinho. Você pode tanto dar uma leve resfriada em seu tinto, quando dar aquela quase congelada em seu branco!
Simples e genial, não é? Essa praticidade está a venda na amazon.com e custa 49,95 dólares.
1 de mai. de 2008
28 de abr. de 2008
Dica Eno-cinematográfica
O filme Caminhando nas Nuvens é estrelado por Keanu Reeves, a desconhecida Aitana Sanchez-Gijon e o legendário Anthony Quinn. Tem a direção de Alfonso Arau (aquele do excelente Como Água para Chocolate).
Com um roteiro improvável, conta a história de um ex-soldado que aceita fazer o papel de marido da filha grávida de um despótico e milionário vinhateiro mexicano de Napa Valley. O final, a gente já pode imaginar, não é?
Bem, se eu estou falando tão mal assim, por que estou dando essa dica? Porque para um enófilo, o filme é imperdível! A fotografia é belíssima, do início ao fim, mostrando os vinhedos e a vinícola de uma forma magistral.
As cenas da colheita e da pisa, embora um pouco piegas, são inesquecíveis. Mas o ponto alto do filme é a cena da geada que, embalada pela magnífica trilha sonora de Maurice Jarre, é prá lá de emocionante e de uma beleza plástica memorável!
Vale a pena! Vá correndo até sua locadora e peça esse DVD! Embora seja de 1995, com certeza eles devem ter!
Eu garanto que quem gosta de vinho vai assistir esse filme mais de uma vez, exatamente como vou fazer agora!
14 de abr. de 2008
10 de abr. de 2008
Degustação da Compagnie de Vins de France
(colaboração de Teresa Jóia)
Em 30 de agosto de 2007, participei da degustação da Malbec de France, da Compagnie de Vins de France, oferecida pela representante comercial no Rio de Janeiro, a simpática Brigitte Stida. E ao final, por problemas de logística, não chegaram os outros dois vinhos da Compagnie, e ficou o convite para, assim que chegassem, uma nova degustação seria realizada. E assim foi feito.
Novo encontro foi realizado na ABS-RJ no dia 18 de março.
Trocamos figurinhas entre o Impernal, 100% Malbec, e o Les Paradis, também 100% Malbec.
Minhas impressões foram as melhores: "entre os três, meu coração balança"... Com certeza, os novos vinhos pedem acompanhamentos, mas são igualmente singulares, de boa persistência, esplêndidos aromas e de côr maravilhosamente rubi.
Agradeço mais uma vez a Brigitte pela oportunidade de degustar vinhos maravilhosos e de passar algumas horas em ótimas companhias!
Kátia Miranda, Brigitte Stida e Teresa Jóia
Em 30 de agosto de 2007, participei da degustação da Malbec de France, da Compagnie de Vins de France, oferecida pela representante comercial no Rio de Janeiro, a simpática Brigitte Stida. E ao final, por problemas de logística, não chegaram os outros dois vinhos da Compagnie, e ficou o convite para, assim que chegassem, uma nova degustação seria realizada. E assim foi feito.
Novo encontro foi realizado na ABS-RJ no dia 18 de março.
Trocamos figurinhas entre o Impernal, 100% Malbec, e o Les Paradis, também 100% Malbec.
Minhas impressões foram as melhores: "entre os três, meu coração balança"... Com certeza, os novos vinhos pedem acompanhamentos, mas são igualmente singulares, de boa persistência, esplêndidos aromas e de côr maravilhosamente rubi.
Agradeço mais uma vez a Brigitte pela oportunidade de degustar vinhos maravilhosos e de passar algumas horas em ótimas companhias!
8 de abr. de 2008
's Baggers - O Restaurante dos Jetsons
Foi recentemente inaugurado em Nüremberg, na Alemanha, uma casa futurista, totalmente automatizada, que está fazendo um sucesso estrondoso. Trata-se do 's Baggers, um restaurante que não faria feio se George e Jane Jetson decidissem aterrisar por lá.
Os pedidos são feitos num monitor touch screen - aquele em que você só seleciona com o dedo a opção desejada. Na tela, além do preço, pode-se verificar a foto dos pratos e informações sobre os nutrientes.
O comando é enviado diretamente à cozinha, que prepara tudo na hora e, após alguns minutos - tchan, tchan, tchan, tchan... - o prato é enviado para sua mesa deslizando por trilhos que serpenteiam o espaço aéreo do restaurante e oferecem um toque de Guerra nas Estrelas ao ambiente.
A carta de vinhos tem poucas e boas alternativas! Confiram ao lado! As garrafas tambem são enviadas pelos ares, mas o site do restaurante não explica como é feito o serviço. Será que também tem um robot-sommelier que abre e serve o vinho?
E, ao final, ainda tem a vantagem, é claro, de não precisar pagar os 10%!
Quem ficou curioso, pode conferir o vídeo promocional abaixo. Infelizmente é em alemão, o que para mim é grego! Mas só olhar as imagens dos pratos valsando pelo ar, já vale dar uma espiadinha...
Os pedidos são feitos num monitor touch screen - aquele em que você só seleciona com o dedo a opção desejada. Na tela, além do preço, pode-se verificar a foto dos pratos e informações sobre os nutrientes.
O comando é enviado diretamente à cozinha, que prepara tudo na hora e, após alguns minutos - tchan, tchan, tchan, tchan... - o prato é enviado para sua mesa deslizando por trilhos que serpenteiam o espaço aéreo do restaurante e oferecem um toque de Guerra nas Estrelas ao ambiente.
A carta de vinhos tem poucas e boas alternativas! Confiram ao lado! As garrafas tambem são enviadas pelos ares, mas o site do restaurante não explica como é feito o serviço. Será que também tem um robot-sommelier que abre e serve o vinho?
E, ao final, ainda tem a vantagem, é claro, de não precisar pagar os 10%!
Quem ficou curioso, pode conferir o vídeo promocional abaixo. Infelizmente é em alemão, o que para mim é grego! Mas só olhar as imagens dos pratos valsando pelo ar, já vale dar uma espiadinha...
4 de abr. de 2008
A Ola
Quando se vai a um almoço ou jantar, mesa grande, muita gente, a hora do brinde é sempre uma confusão. Todos se levantando para alcançar a taça de quem está longe, inclinando-se sobre a mesa, ameaçando taças e garrafas. Sempre um momento de grande tensão!
Quando você pensa que já terminou, sempre aparece aquela pessoa, na outra ponta da mesa, que faz questão de bater em sua taça e você se vê obrigado quase a se estirar sobre o filé a parmeggiana, atropelando seus vizinhos. Um verdadeiro caos!
Em jantares-degustação, então, a coisa é bem mais complicada, pois sempre há sobre a mesa uma grande quantidade de taças de cristal, bem altas, bem instáveis, pedindo para serem derrubadas por um brindador mais afoito e até causando aquele efeito-dominó, que dizima com o estoque de Riedels do restaurante.
Pois bem, há algumas semanas atrás, eu participava de um desses jantares e, na hora do brinde, o Euclides Penedo Borges, presidente da ABS, nos ensinou que a moda no Rio de Janeiro é fazer o brinde do tipo ola.
E como funciona? É simples: o puxador do brinde, bate as taças com a pessoa à sua direita; esse por sua vez, com a pessoa a seu lado e assim sucessivamente, até que o brinde dê a volta em toda a mesa e retorne ao primeiro da lista.
É claro que não é nem metade tão divertido quanto o método tradicional, mas esse novo método, digamos Charmat, é bem mais civilizado e muito menos perigoso.
Desde então, tenho me dedicado, em todos os eventos de que participo, a passar adiante o ensinamento da ola. Adote você também essa prática!
Os restaurantes, penhorados, agradecem!
1 de abr. de 2008
25 de mar. de 2008
Vinhos de Monte Belo
Embrapa Uva e Vinho, Aprobelo, Embrapa Clima Temperado, Universidade de Caxias do Sul, Ufrgs e Finep lançam no dia 28/03/2008 o projeto da delimitação da área geográfica com a apresentação dos avanços dos trabalhos da Indicação Geográfica de vinhos e espumantes Monte Belo.
Será às 10h, no auditório da Prefeitura de Monte Belo do Sul, na Serra Gaúcha.
(notícia publicada na newsletter de Affonso Ritter)
Será às 10h, no auditório da Prefeitura de Monte Belo do Sul, na Serra Gaúcha.
(notícia publicada na newsletter de Affonso Ritter)
24 de mar. de 2008
11 de mar. de 2008
O robot sommelier
(Colaboração e tradução da leitora Rosane Bardana)
Após uma degustação de 53 amostras (de vinho) identificou o vinhedo, as regiões de proveniência e as propriedades organolépticas
NEW YORK - Após uma degustação de 53 amostras de vinho, o impecável sommelier adivinhou o vinhedo (Barbera), as duas regiões de proveniência das garrafas e as propriedades organolépticas de cada uma - desde o aroma até o nível de acidez, desde a intensidade da cor vermelho-rubi até a traiçoeira presença de mofo na tampa - sem cometer nenhum erro. Quem fez esta avaliação irrepreensível não foi um sommelier de carne e osso mas um robô. Ou melhor, um aglomerado de sensores eletrônicos high-tech, organizados pelo professor Saverio Mannino, diretor do Departamento de Ciências e Tecnologias Alimentares e Microbiológicas da Universidade de Milão e autor do revolucionário estudo que foi parar na primeira página do Washington Post
O USO DOS RESTAURANTES - "Em um futuro próximo o robô-sommelier poderá substituir os verdadeiros sommeliers e poderá recomendar o vinho nos restaurantes" - teoriza o importante jornal Washington Post "os sofisticadíssimos elaboradores dotados de narizes e línguas eletrônicos logo logo serão mais úteis à indústria enogastrônomica do que os atuais degustadores humanos." Em algumas partes do mundo estes "tecno-degustadores" já assumiram o lugar à mesa. Uma companhia japonesa recentemente lançou no mercado o "Health and Food Advice Robot", capaz de identificar 30 tipos diferentes de vinhos e numerosos tipos de pão e queijo, oferecendo até mesmo sábios conselhos para a saúde.
NA AUSTRÁLIA E NA RÚSSIA - Na Austrália os supermercados já usam há muito tempo um sistema computadorizado capaz de classificar a carne, dando pontos de 1 a 5, de acordo com o corte, a cor, a maciez e o conteúdo de gordura. A nova moda contagiou também a Rússia. Na universidade de San Petersburgo o professor Andrey Legin patenteou uma língua eletrônica capaz de perceber a diferença entre uma varidedade enorme de drinks e de tipos de café.
OS LIMITES DA TECNOLOGIA - Mas segundo os responsáveis pelos trabalhos (de colocar em prática os robôs) é ainda cedo para celebrar a morte de enólogos e gourmets. "Confiar demais nos cérebros eletrônicos é arriscado", afirma o cauteloso William Sessions, responsável pelo Ministério da Agricultura dos EUA - "os computadores podem ser atacados por um hacker e basta que um cyber-terrorista viole o software para que tudo vá para o espaço." - acrescenta William. Neste campo, segundos outros especialistas, as máquinas estão condenadas a um desafio ímpar. Diz o texto do Washington Post : "As línguas e os narizes eletrônicos precisam identificar corretamente algumas moléculas específicas em um pool de trilhões e, além disso, devem também calcular as infinitas maneiras de estas moléculas interagirem - uma operação que o cérebro humano executa automaticamente e sem o mínimo esforço." Mas segundo Anthony Diaz, diretor da revista enológica The Tastign Panel, há outros motivos que mostram que os sommeliers humanos nunca serão substituídos pelos sommeliers eletrônicos: " Nenhuma máquina no mundo é capaz de inventar uma linguagem difícil e pomposa típica dos sommeliers. É preciso uma especial habilidade humana para criar hipérboles para descrever cuidadosamente um vinho." - explica Anthony Diaz.
Corriere della Sera 10 marzo 2008
Após uma degustação de 53 amostras (de vinho) identificou o vinhedo, as regiões de proveniência e as propriedades organolépticas
NEW YORK - Após uma degustação de 53 amostras de vinho, o impecável sommelier adivinhou o vinhedo (Barbera), as duas regiões de proveniência das garrafas e as propriedades organolépticas de cada uma - desde o aroma até o nível de acidez, desde a intensidade da cor vermelho-rubi até a traiçoeira presença de mofo na tampa - sem cometer nenhum erro. Quem fez esta avaliação irrepreensível não foi um sommelier de carne e osso mas um robô. Ou melhor, um aglomerado de sensores eletrônicos high-tech, organizados pelo professor Saverio Mannino, diretor do Departamento de Ciências e Tecnologias Alimentares e Microbiológicas da Universidade de Milão e autor do revolucionário estudo que foi parar na primeira página do Washington Post
O USO DOS RESTAURANTES - "Em um futuro próximo o robô-sommelier poderá substituir os verdadeiros sommeliers e poderá recomendar o vinho nos restaurantes" - teoriza o importante jornal Washington Post "os sofisticadíssimos elaboradores dotados de narizes e línguas eletrônicos logo logo serão mais úteis à indústria enogastrônomica do que os atuais degustadores humanos." Em algumas partes do mundo estes "tecno-degustadores" já assumiram o lugar à mesa. Uma companhia japonesa recentemente lançou no mercado o "Health and Food Advice Robot", capaz de identificar 30 tipos diferentes de vinhos e numerosos tipos de pão e queijo, oferecendo até mesmo sábios conselhos para a saúde.
NA AUSTRÁLIA E NA RÚSSIA - Na Austrália os supermercados já usam há muito tempo um sistema computadorizado capaz de classificar a carne, dando pontos de 1 a 5, de acordo com o corte, a cor, a maciez e o conteúdo de gordura. A nova moda contagiou também a Rússia. Na universidade de San Petersburgo o professor Andrey Legin patenteou uma língua eletrônica capaz de perceber a diferença entre uma varidedade enorme de drinks e de tipos de café.
OS LIMITES DA TECNOLOGIA - Mas segundo os responsáveis pelos trabalhos (de colocar em prática os robôs) é ainda cedo para celebrar a morte de enólogos e gourmets. "Confiar demais nos cérebros eletrônicos é arriscado", afirma o cauteloso William Sessions, responsável pelo Ministério da Agricultura dos EUA - "os computadores podem ser atacados por um hacker e basta que um cyber-terrorista viole o software para que tudo vá para o espaço." - acrescenta William. Neste campo, segundos outros especialistas, as máquinas estão condenadas a um desafio ímpar. Diz o texto do Washington Post : "As línguas e os narizes eletrônicos precisam identificar corretamente algumas moléculas específicas em um pool de trilhões e, além disso, devem também calcular as infinitas maneiras de estas moléculas interagirem - uma operação que o cérebro humano executa automaticamente e sem o mínimo esforço." Mas segundo Anthony Diaz, diretor da revista enológica The Tastign Panel, há outros motivos que mostram que os sommeliers humanos nunca serão substituídos pelos sommeliers eletrônicos: " Nenhuma máquina no mundo é capaz de inventar uma linguagem difícil e pomposa típica dos sommeliers. É preciso uma especial habilidade humana para criar hipérboles para descrever cuidadosamente um vinho." - explica Anthony Diaz.
Corriere della Sera 10 marzo 2008
3 de mar. de 2008
Pommery ao entardecer
"J'ai voulu ce Domaine comme un livre ouvert, ouvert sur le monde, sur le temps..."
Louise Pommery
Não é sempre que eu posso iniciar a semana degustando um legítimo Champagne francês. E, principalmente, quando esse Champagne é um Pommery Brut Royal. Pois foi esse o convite que a Importadora La Vigne, de Curitiba, me fez, aproveitando a presença no Rio de Janeiro, de Guillaume Chamaillard, Diretor da Pommery para as Américas.
Guillaume Chamaillard, da Pommery, e Richard Bruinjé, da Importadora La Vigne
Foi ao entardecer de uma segunda-feira, um dia em que o aquecimento global resolveu mostrar suas garras no Rio de Janeiro. Entrar na Lidador, sabendo que um Champagne gelado me aguardava foi como entrar no paraíso. Aliás, a Lidador é um paraíso com qualquer tempo.
Cesar Velasco, representante da La Vigne no Rio, e Daniel, da Lidador
O Pommery Brut Royal é um Champagne fresco, elegante, macio, generoso, delicado, que fica marcando sua presença na boca por um longo tempo. Com intensos aromas florais e de frutas vermelhas, é tudo o que a gente pode querer num dia como aquele!
O preço ao consumidor, na própria Lidador, está por 190 reais, mas e daí? Vai dizer que não vale gastar uma graninha extra para toda a classe e o prazer que um Pommery nos proporciona?
Joaquim Cabral Guedes, da Lidador, e Guillaume Chamaillard
Louise Pommery
Não é sempre que eu posso iniciar a semana degustando um legítimo Champagne francês. E, principalmente, quando esse Champagne é um Pommery Brut Royal. Pois foi esse o convite que a Importadora La Vigne, de Curitiba, me fez, aproveitando a presença no Rio de Janeiro, de Guillaume Chamaillard, Diretor da Pommery para as Américas.
Foi ao entardecer de uma segunda-feira, um dia em que o aquecimento global resolveu mostrar suas garras no Rio de Janeiro. Entrar na Lidador, sabendo que um Champagne gelado me aguardava foi como entrar no paraíso. Aliás, a Lidador é um paraíso com qualquer tempo.
O Pommery Brut Royal é um Champagne fresco, elegante, macio, generoso, delicado, que fica marcando sua presença na boca por um longo tempo. Com intensos aromas florais e de frutas vermelhas, é tudo o que a gente pode querer num dia como aquele!
O preço ao consumidor, na própria Lidador, está por 190 reais, mas e daí? Vai dizer que não vale gastar uma graninha extra para toda a classe e o prazer que um Pommery nos proporciona?
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