Já imaginou como as barricas são arqueadas? E os aros que fixam as madeiras que não levam NADA para “colá-las”? Até mesmo no encaixe da tampa que veda a barrica, nada de cola. E a tosta que proporciona tantos aromas aos vinhos? Já imaginou como ocorre?
Conhecer tudo isso mais as tantas "engenhocas" que, hoje em dia, reduziram o tempo de produção de uma única barrica para algumas muitas ao dia, faz parar para pensar como tudo era feito há séculos atrás.
A seqüência de imagens é da confecção de uma barrica, da formatação até a sua tosta. Alguns minutos de um trabalho que, segundo o tanoeiro e proprietário Eugenio Mesacaza de uma tradicional família de imigrantes, levava dias e envolvia muitas pessoas.Estes aros, colocados pela máquina em segundos, para ficar ajustado absorvia tempo e energia de muitas pessoas. Marteladas substituídas por braços mecânicos precisos.
Este equipamento pode ser regulado para dar à madeira a tosta necessária. É o “grau” da tosta
que atribuí ao vinho – através de uma série de reações químicas do vinho em contato com a madeira, claro – aromas de caramelo, baunilha, chocolate mais ou menos intensos.
Impressiona a busca constante do Sr Eugenio pela melhoria de seu trabalho. Segundo ele, para confeccionar esta máquina de tosta da barrica, foram feitas algumas viagens ao exterior, muitos livros e, mais que isso, contaram com a inventividade de brasileiros que adaptaram muitas ideias à nossa realidade.
Vale conhecer e ver o trabalho dos Mesacaza!
Um comentário:
Ahnis,
Muito legal! Você só enriquece esse blog!
Oscar Daudt
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