Só na Alemanha isso poderia acontecer! O empresário Jürgen Stumpf abriu em Berlim, três weinerein (bar de vinhos) baseados na honestidade do cliente!
Por 1 euro (cerca de 2,70 reais), você aluga uma taça de vinho e bebe quanto quiser!
Metade dos vinhos disponíveis são alemães (o que não é uma má pedida) e a outra metade vem do resto do mundo.
Ao final, na saída, tem uma jarra de vidro, sem ninguém conferindo, na qual se deposita o valor que se acredita como justo por aquilo que foi consumido!!!
A cozinha também funciona na base da honestidade e as opções são pratos típicos alemães, feitos apenas com ingrediente orgânicos.
Os endereços das três casas são os seguintes:
Fra Rosa: Zionskirchstrasse 40 (49-30)657-06756.
Perlin (com P mesmo), Griebenowstrasse 5 ; (49-30)4069-0951.
Forum, Fehrbelliner Strasse 57; (49-30)600-53072.
É demais para a nossa cabeça, não é? Imaginem um bar como esses aqui no Brasil! Quanto tempo vocês imaginam que iria durar antes da bancarrota!
24 de fev. de 2008
10 de fev. de 2008
WWF defende a rolha de cortiça
No último número da Revista Decanter (fevereiro/2008), fui surpreendido por um anúncio de página inteira da organização preservacionista WWF (World Wildlife Fund) defendendo a rolha de cortiça. A chamada do anúncio é:
As vinícolas mais importantes preferem a cortiça
(Leading wineries choose cork)
E listam alguns dos mais destacados produtores de vinho como exemplo: Cheval Blanc, Bollinger, Antinori, E. Guigal, dentre outros.
Explicam que a cortiça é um produto natural, renovável e reciclável e que sua colheita é uma das atividades que mais respeitam o meio-ambiente. Prosseguem lembrando que as florestas de sobreiros são fonte de renda para milhares de pessoas e sustentam uma das maiores bio-diversidades do mundo.
A propaganda não ataca diretamente as rolhas de plástico não-biodegradáveis, mas subentende-se que esse é o alvo da fúria desses ambientalistas.
Se você quiser apoiar essa campanha, visite http://www.panda.org/mediterranean/cork.
É bom a gente saber que, afora todo o charme que uma rolha de cortiça oferece ao nosso vinho de todos os dias, temos mais um motivo para preservar a tradição.
Abaixo a rolha de plástico!
9 de fev. de 2008
Os vídeos do Gary desbancam a Wine Spectator
Gary Waynerchuk tem um site de vinhos na Internet, Wine Library TV, no qual ele dissemina os vídeos sobre vinhos que ele mesmo produz. É uma empreitada e tanto, e o site já possui mais de 400 episódios.
Eu gostei muito da página do Gary e cheguei mesmo a postar alguns de seus vídeos no blog do EnoEventos. No entanto, como os vídeos são em inglês e o Gary fala na velocidade da luz, aliado ao fato de que muitos dos vinhos apresentados não estão disponíveis no mercado brasileiro, a repercussão dessas postagens foi praticamente nula.
Daí então que eu tive a idéia de produzir os meus próprios vídeos, em português e com vinhos facilmente encontráveis no nosso mercado. A repercussão foi muito grande e os elogios foram unânimes. Claro que isso incentiva a continuar o trabalho.
Mas o maior incentivo que eu poderia ter tido, foi a notícia que correu ontem pela Internet, mostrando que o tráfego da Wine Library TV vem batendo de forma consistente, nos últimos meses, o movimento da revista ícone dos enófilos do mundo, a Wine Spectator. Vejam só o gráfico acima, com o movimento dos dois sites, que demonstra claramente esse fenômeno, para muitos surpreendente.
É claro que eu fiquei contente, pois posso ver o futuro promissor dos meus vídeo-vinhos. E o Gary, também, anda rindo a toa.
Gary sendo entrevistado pela rede ABC de televisão
Eu gostei muito da página do Gary e cheguei mesmo a postar alguns de seus vídeos no blog do EnoEventos. No entanto, como os vídeos são em inglês e o Gary fala na velocidade da luz, aliado ao fato de que muitos dos vinhos apresentados não estão disponíveis no mercado brasileiro, a repercussão dessas postagens foi praticamente nula.
Daí então que eu tive a idéia de produzir os meus próprios vídeos, em português e com vinhos facilmente encontráveis no nosso mercado. A repercussão foi muito grande e os elogios foram unânimes. Claro que isso incentiva a continuar o trabalho.
Mas o maior incentivo que eu poderia ter tido, foi a notícia que correu ontem pela Internet, mostrando que o tráfego da Wine Library TV vem batendo de forma consistente, nos últimos meses, o movimento da revista ícone dos enófilos do mundo, a Wine Spectator. Vejam só o gráfico acima, com o movimento dos dois sites, que demonstra claramente esse fenômeno, para muitos surpreendente.
É claro que eu fiquei contente, pois posso ver o futuro promissor dos meus vídeo-vinhos. E o Gary, também, anda rindo a toa.
8 de fev. de 2008
Vinho dos Mortos
(matéria enviada pelo leitor Antônio Carlos Ferreira)
A interessante história do Vinho dos Mortos começa com a invasão francesa em Portugal, a mesma que fez a Família Real portuguesa fugir às pressas para o Brasil, evento do qual estamos comemorando os 200 anos.
Naquela época, os vinicultores da pequena vila de Boticas (Trás-os-Montes), temendo que as tropas invasoras se apoderassem de seus vinhos, decidiram enterrá-los no chão de saibro das adegas, abaixo das pipas e dos lagares.
Quando as tropas se retiraram e os moradores recuperaram suas casas, tiveram a grata surpresa, ao desenterrarem os vinhos, de verificar que os mesmos estavam muito melhores do que eram antes.
A partir daí, a moda se espalhou e os vinhos da região passaram a estagiar enterrados por 1 ou 2 anos, sendo apelidados de Vinho dos Mortos.
Infelizmente, nos dias de hoje, poucos vinicultores ainda preservam essa tradição. Para reverter o quadro, a Cooperativa Agrícola de Boticas e o Conselho Transmontano estão criando o Repositório Histórico do Vinho dos Mortos, uma espécie de museu vivo em que toda a cadeia de produção do vinho será exposta, de forma a ajudar na preservação desse método secular de vinificação.
A próxima vez que eu for a Portugal, com certeza irei comprar algumas garrafas desse vinho, de inquestionável apelo mercadológico, e organizar uma degustação no São João Batista! Alguém se habilita?
As 16 freguesias do Conselho de Boticas
A interessante história do Vinho dos Mortos começa com a invasão francesa em Portugal, a mesma que fez a Família Real portuguesa fugir às pressas para o Brasil, evento do qual estamos comemorando os 200 anos.
Naquela época, os vinicultores da pequena vila de Boticas (Trás-os-Montes), temendo que as tropas invasoras se apoderassem de seus vinhos, decidiram enterrá-los no chão de saibro das adegas, abaixo das pipas e dos lagares.
Quando as tropas se retiraram e os moradores recuperaram suas casas, tiveram a grata surpresa, ao desenterrarem os vinhos, de verificar que os mesmos estavam muito melhores do que eram antes.
A partir daí, a moda se espalhou e os vinhos da região passaram a estagiar enterrados por 1 ou 2 anos, sendo apelidados de Vinho dos Mortos.
Infelizmente, nos dias de hoje, poucos vinicultores ainda preservam essa tradição. Para reverter o quadro, a Cooperativa Agrícola de Boticas e o Conselho Transmontano estão criando o Repositório Histórico do Vinho dos Mortos, uma espécie de museu vivo em que toda a cadeia de produção do vinho será exposta, de forma a ajudar na preservação desse método secular de vinificação.
A próxima vez que eu for a Portugal, com certeza irei comprar algumas garrafas desse vinho, de inquestionável apelo mercadológico, e organizar uma degustação no São João Batista! Alguém se habilita?
6 de fev. de 2008
A Casa dos Sete Erros
A imponente mansão localizada à Av. Ipiranga, 76, em Petrópolis foi construída em 1884, por um afilhado do Barão de Mauá. Sua arquitetura é em estilo "Queen Ann" e o material foi todo importado da Inglaterra. É coisa muito fina!
Devido a sua fachada assimétrica, foi apelidada pelos petropolitanos como a Casa dos Sete Erros.
Pois bem, na estrebaria dessa luxuosa residência, foi aberta uma filial da Bordeaux, uma mistura de loja e bar de vinhos. Eu já conhecia a Bordeaux da Estrada União-Indústria, de Itaipava, e aproveitei o feriado de carnaval para conhecer a filial de Petrópolis. É imperdível!
Com uma bela decoração e iluminação, o ambiente é muito aconchegante. Algumas mesas são localizadas nas antigas baias dos cavalos, feitas de ferro fundido inglês, o que oferece uma maior privacidade e dá um toque um pouco exótico a sua degustação.
Mas eu acho melhor mesmo é sentar-se às mesas do jardim! Lá, você pode se deslumbrar com a beleza da mansão e, entre um gole e outro, procurar descobrir cada um dos sete "erros" da fachada! É diversão garantida!
Devido a sua fachada assimétrica, foi apelidada pelos petropolitanos como a Casa dos Sete Erros.
Pois bem, na estrebaria dessa luxuosa residência, foi aberta uma filial da Bordeaux, uma mistura de loja e bar de vinhos. Eu já conhecia a Bordeaux da Estrada União-Indústria, de Itaipava, e aproveitei o feriado de carnaval para conhecer a filial de Petrópolis. É imperdível!
Com uma bela decoração e iluminação, o ambiente é muito aconchegante. Algumas mesas são localizadas nas antigas baias dos cavalos, feitas de ferro fundido inglês, o que oferece uma maior privacidade e dá um toque um pouco exótico a sua degustação.
Mas eu acho melhor mesmo é sentar-se às mesas do jardim! Lá, você pode se deslumbrar com a beleza da mansão e, entre um gole e outro, procurar descobrir cada um dos sete "erros" da fachada! É diversão garantida!
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