14 de set. de 2007
Uma noite e tanto!
Prezados amigos,
Eu não posso deixar de compartilhar com vocês as sensações maravilhosas que tivemos no último encontro de nosso grupo de degustação na ABS. Foi uma noite supimpa!
A grande estrela foi o vinho The Reserve, da Yalumba (foto ao lado), da Austrália Meridional. É um vinho que eu nunca teria condições de comprar, pois custa assustadores R$699,00. Mas, no entanto, vale cada centavinho! É um corte de 71% de cabernet sauvignon e 29% de shiraz que estagia 22 meses em carvalho francês e depois repousa mais 6 inacreditáveis anos em garrafa. Conforme nosso orientador, Roberto Rodrigues, ele é produzido apenas em grandes anos e a safra que bebemos, 1998, é a melhor de todas! E, ainda segundo Roberto, esse vinho é considerado por muitos como o melhor da Austrália. Tá bom ou quer mais?
O vinho é todo perfeito! Seus 14,5% de álcool passam desapercebidos em meio a tanta estrutura e elegância! Os aromas são inebriantes: figo, ameixa, cassis, tabaco, louro, chocolate, couro, café, caramelo e uma deliciosa baunilha! E na boca é uma obra-prima, redondo, encorpado, equilibrado e absolutamente persistente. Até agora, passadas mais de 12 horas, o gosto ainda está presente em minhas papilas. E acho que essa lembrança vai ficar por ali para sempre.
Meus Amarones que se cuidem, pois esse Yalumba é 10! Na verdade, é mais do que 10, é 97,5 que foi a média dos pontos que o vinho obteve em nosso grupo.
Com um vinho assim, nem precisava ter mais nada. Mas teve outros dois excelentes vinhos autralianos (foto ao lado) mas que, coitados, desapareceram ante a grandiosidade do Yalumba The Reserve!
E para continuar a noite inesquecível, Solange fez uma degustação às cegas (???) de patés preparados por ela mesma, acompanhados de um Barbera d'Alba.
Terminou? Não, tem mais...
Ao final, graças ao Albino, um vinho do porto que ele herdou de uma tia, muito, muito antigo, mas que não se sabia de quando era. Era um Malvasia Lagrima, da Real Companhia Velha. Um vinho branco, mas que pela foto abaixo vocês podem ter idéia da evolução: era de um âmbar-escuro impressionante, brilhante e transparente.
O Porto foi acompanhado por brownies (de receita australiana, é claro!), preparados pelo Albino, e por pastéis de arroz recheados com creme de amêndoas que eu achei que haviam sido feitos pelos anjos, mas que na verdade foi a Solange que fez. O que, no final das contas, dá exatamente no mesmo!
Oscar Daudt
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Um comentário:
Realmente a degustação pareceu divina!
Fiquei curiosa com o Porto e passei correndo - e já me fiz esquecer o nome - do maravilhoso, mas proibitivo australiano..:D
Ahnis Fraga
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