29 de set. de 2007
28 de set. de 2007
Melhor carta de vinhos
Hoje fui almoçar no Terzetto, para o lançamento de um vinho da Villa Francioni.
João de Souza, o cultuado sommelier, estava em alfa! Na noite anterior, havia recebido o prêmio da Veja Rio pela melhor carta de vinhos do Rio de Janeiro. Um reconhecimento e tanto!
João, visivelmente emocionado, aproveitou a oportunidade para agradecer a Fernando Miranda (foto) e a Ricardo Farias, ambos ex-presidentes da ABS, por todo apoio que sempre recebeu daqueles que considera seus grandes mentores.
Parabéns, João!
Oscar Daudt
27 de set. de 2007
Degustação da Importadora Paralelo 35
Em 27/09, foi realizada uma degustação de vinhos da Importadora Paralelo 35 no restaurante Olimpo.
A degustação foi conduzida por Fernando Mourão, da Paralelo 35, e apresentou excelentes vinhos de 4 países distintos, traçando um painel de castas e vinificação que tornou a noite muito agradável e informativa.
O primeiro vinho foi um francês da Borgonha, o Patriarche Chardonnay 2004: um vinho delicioso, fresco, com boa acidez e persistente; o nariz era muito, mas muito agradável com aromas de côco, manteiga, maçã e maracujá.
A seguir, foi servido o português Quinta do Portal Colheita 2002: com 12,5% de álcool, é um corte de Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca. É um vinho já pronto para beber, com aromas de evolução: couro, terra molhada e frutas vermelhas.
Voamos, então para a Austrália, de onde Fernando nos trouxe o Bremerton Matilda 2005: um vinho com inacreditáveis 15% de álcool, um corte de Cabernet Sauvignon, Shiraz e um pouco de Merlot. Agradável nariz de frutas vermelhas, especiarias e cogumelos, porém o teor alcoólico cobrava seu preço na boca, com um certo desequilíbrio.
E, finalizando, a Paralelo 35 nos trouxe, da África do Sul, o Five Heirs Cabernet Franc 2003: com 14% de álcool, é um vinho maravilhoso, potente e carnudo, com aromas herbáceos, de couro e de frutas negras. Estagia 15 meses em carvalho francês, resultando em uma boca macia e agradável. Pode ser guardado por 10 anos!
Notável foi o serviço do restaurante Olimpo, com um atendimento muito gentil, eficiente e bem treinado, com o destaque para as cestas de pães variados, quentinhos e feitos na hora, e as deliciosas torradinhas de cebola, que não paravam de chegar às mesas. Nota 10!
E, após a degustação, aproveitamos a "Temporada do Marreco" do Olimpo e partimos para um risoto de marreco à portuguesa que era nada menos do que sensacional!
ALERTA!!! Eu produzi alguns filmes durante a degustação que, por condições de iluminação não apropriadas, não saíram grande coisa! Portanto, só os assista por sua conta e risco!
No primeiro, a Amiga do Vinho Cláudia De Maria analisa o Bremerton Matilda:
No segundo, a enófila Eliane Aristóteles analisa o Five Heirs Cabernet Franc:
No terceiro, apresenta o exterior do Olimpo, onde se pode ver (não muito bem...) a maravilhosa arquitetura de Oscar Niemeyer:
26 de set. de 2007
25 de set. de 2007
Vinho com aroma de chocolate?
Olhem só o problema!
Quando a gente descreve o aroma de um vinho, várias vezes fala em aromas de chocolate.
Agora vejam só essa roda de aromas para descrever um chocolate! É inacreditável que um chocolate tenha tantos aromas... Assim não dá! Desse jeito eu desisto... Só faltou ter chocolate com aromas de vinho!
Oscar Daudt
76 anos, mas com um corpinho...
Prezados leitores,
Vocês sabiam que a linha Granja União está completando 76 anos de existência? Isso é uma marca e tanto! No Brasil, então, deve ser inédito!
Quem não lembra do Granja União em sua juventude? Era o máximo da sofisticação beber esses vinhos!
Para comemorar esse aniversário, a Vinícola Cordelier, proprietária da marca, está dando um banho de loja nos vinhos, rejuvenescendo o produto com rótulos bem mais modernos e atraentes.
E, como grande novidade, incluindo na já extensa linha de varietais, mais os seguintes vinhos:
- Cabernet Sauvignon
- Rosé de Merlot
Oscar Daudt
24 de set. de 2007
Um olhar estrangeiro
Prezados leitores,
Encontrar alguma matéria sobre vinhos brasileiros nos sites e blogs internacionais é uma raridade. Imaginem então minha surpresa ao encontrar uma avaliação de quase 60 vinhos nacionais no respeitado blog Vinography.
Os vinhos foram classificados em uma escala com pontuação máxima de 10 e alguns de nossos vinhos ficaram muito bem na foto.
Para mim, uma grande surpresa foi encontrar vinhos Mioranza pontuados entre 8 e 8.5. Na verdade, isto é claramente um preconceito, pois nunca bebi nenhum desses vinhos. Mas a idéia que eu tenho deles (ou melhor, tinha, pois terei de reformular minha cabeça...), é que se trata de alguma coisa no mesmo nível de um Sangue de Boi ou algo assim.
Outra surpresa foi encontrar um vinho chamado Brazilian Soul, do qual eu nunca tinha ouvido falar. Acredito que deve ser um rótulo para exportação exclusivamente.
E mais um espanto foi saber que o preço do Don Laurindo Gran Reserva, pelo menos nos Estados Unidos, é de inacreditáveis 105 dólares!
Nosso vinho mais bem pontuado foi o Espumante Premium Brut da Casa Valduga, com avaliação entre 8.5 e 9.
Olhem só a avaliação completa dos vinhos:
Vinhos com pontuação entre 8.5 and 9
2004 Casa Valduga Brut Premium Sparkling Wine. $17
Vinhos com pontuação em torno de 8.5
2002 Boscato Reserva Cabernet Sauvignon. $40
2006 Casa Valduga Premium Chardonnay. $15
2002 Don Laurindo Gran Reserva Bordeaux Blend. $105
2005 Don Laurindo Malbec. $45
2004 Miolo Quinta Castas Portuguesas Red Wine. $23
2004 Salton "Talento" Red Blend. $25
2006 Salton Volpi Chardonnay. $13
Vinhos com pontuação entre 8 and 8.5
NV Mioranza Sparkling Wine Brut. $20
2005 Mioranza Cabernet Sauvignon. $15
2004 Salton "Desejo" Red Blend. $29
2007 Salton "Flowers" Demi Sec White Wine. $7
Vinhos com pontuação em torno de 8
2005 Boscato Cabernet Sauvignon. $21
2006 Brazilian Soul Chardonnay. $9
2005 Don Laurindo Cabernet Sauvignon. $35
2006 Miolo Reserva Chardonnay. $12
2004 Miolo Reserva "Terroir" Merlot. $45
2006 Mioranza Chardonnay. $15
2005 Mioranza Merlot. $15
NV Mioranza Moscatel Sparkling Wine. $18
2004 Pizzato "Concentus" Red Blend. $25
2004 Pizzato Merlot. $15
NV Marson Brut Sparkling Wine. $15
Vinhos com pontuação entre 7.5 and 8
NV (Aurora) Conde de Foucauld Moscatel Sparkling Wine. $10
2004 Casa Valduga Duetto Cabernet Sauvignon/Merlot. $14
2005 Don Laurindo Merlot. $35
NV Geroges Aubert Extra Brut Sparkling Wine. $16.50
NV Geroges Aubert Prosecco Brut Sparkling Wine. $12
NV Miolo Brut Sparkling Wine. $15
2004 Miolo "Lot 43" Red Blend. $35
2007 Pizzato Chardonnay. $15
2005 Pizzato "Fausto" Cabernet Sauvignon. $11
2005 Salton Volpi Cabernet Sauvignon. $13
Vinhos com pontuação em torno de 7.5
2005 Boscato Reserva Merlot. $25
2004 Casa Valduga Cabernet Franc Premium. $14
NV Georges Aubert Moscatel Sparkling Wine. $12
2005 Marson Famíglia Chardonnay. $15
2002 Marson "Gran Reserva" Cabernet Sauvignon. $15
2004 Pizzato Cabernet Sauvignon. $15
2005 Salton Volpi Merlot. $13
Vinhos com pontuação em torno de 7
2006 Marson "Vale da Ferradura" Red Blend. $10
2005 Panceri Merlot. $6.50
2004 Pisani e Panceri Cabernet Sauvignon. $18.50
2007 Pizzato Merlot Rosé. $11
Vinhos com pontuação entre 6.5 and 7
2004 Aurora Cellars Proprietary Red. $11
2004 Casa Valduga Gran Reserva Cabernet Sauvignon. $32
NV Geroges Aubert Demi Sec Sparkling Wine. $12
2006 Miolo Reserva Pinot Noir. $12
2004 Panceri Cabernet Sauvignon. $6.50
Vinhos com pontuação em torno de 6.5
2005 Brazilian Soul Merlot. $9
2002 Marson Famiglia Cabernet Sauvignon/Merlot. $15
Vinhos com pontuação em torno de 6
2004 Aurora Cellars Merlot. $11
2004 Casa Valduga Merlot Premium. $15
2005 Georges Aubert Cabernet Sauvignon. $17
2004 Marson Reserva Merlot. $14
2005 Brazilian Soul Cabernet Sauvignon. $9
Quem quiser ler a matéria completa (em inglês), clique aqui.
Oscar Daudt
Porto Valduga
Prezados leitores,
Vejam só que interessante essa notícia que eu catei na página do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto.
Brasil: Fraude – Porto Valduga
Apesar das sucessivas iniciativas do IVDP, I.P., através dos canais diplomáticos, junto das autoridades brasileiras, a empresa “Casa Valduga” com sede em Vale dos Vinhedos, Caixa Postal 579 – Bento Gonçalves/RS, Brasil, continua a comercializar e a promover um vinho licoroso tinto denominado "PORTO VALDUGA".
Trata-se de uma fraude que a empresa vem reiterando apesar das iniciativas das autoridades portuguesas e do compromisso assumido pela empresa brasileira em deixar de usar essa designação.
O Brasil encontra-se vinculado por acordos internacionais que protegem a denominação de origem Porto. O IDVP não deixará impune esta reiterada atitude de violação da denominação de origem Porto.
Eu nem sabia que a Casa Valduga produzia esse vinho! Mas fui conferir na página deles e o vinho está lá, só que com outro nome (foto ao lado). Agora se chama "Casa Valduga"!
Oscar Daudt
23 de set. de 2007
Curso de vinhos de Castilla e León
Prezados leitores,
Conforme anunciado na Agenda do EnoEventos, a Excal vai promover, nos dias 8, 10 e 11 de outubro, um curso de vinhos de Castilla e León, ministrado pelo sommelier Fernando Ortiz, na SBAV-Rio. Confiram só os vinhos que serão apresentados:
Rueda
- Viña Mocén Verdejo y Viúra 06, Bodegas Antaño
- Maria de Molina 06, Frutos Villar
- Cerrosol Verdejo 05, Avelino Vegas, Expand
Cigales
- Valdelosfrailes 06, Matarromera
- Valdelosfrailes Vendimia Seleccionada 06, Matarromera
- Calderona Élite 06, Frutos Villar
- Calderona Reserva 01, Frutos Villar
Bierzo
- Dominio de Tares Bembibre, Dominio de Tares (se chegarem a tempo)
- Carracedo 03, Bodega del Abad (se chegarem a tempo)
Toro
- Viña San Roman 03, Bodegas Mauro
- Finca Sobreño Crianza 02, Finca Sobreño
- Muruve Reserva 01, Frutos Villar
Tierra de Castilla y León
- Abadía Retuerta Vendimia Seleccionada 03, Abadia Retuerta
- Vegas 3 04, Avelino Vegas
- Mauro 04, Bodegas Mauro
Ribera del Duero
- Carmelo Rodero Crianza 04, Carmelo Rodero
- Dominio de Atauta 03
- Atalayas de Golban 04
- Fuentespina Reserva 01, Avelino Vegas
- Viña Sastre Crianza 04
Esta não dá para perder!
Oscar Daudt
22 de set. de 2007
Harmonização para churrasco
Prezados leitores,
Essa sugestão vem da veneranda BBC inglesa. Vejam o que eles recomendam para harmonizar com churrasco:
"Não cometa a insanidade de escolher vinhos tintos com muita madeira, pois a combinação do carvalho com a fumaça e os condimentos da carne vai sobrecarregar seu paladar. O que se deseja para harmonizar com um bom churrasco é muita fruta madura."
As recomendações são para os seguintes tintos:
- Carmenère chileno
- Bonarda ou Malbec argentinos
- Pinotage da África do Sul
- um tinto australiano
A harmonização com um Malbec eu já experimentei e foi excelente! Vou tentar com os outros.
Bom apetite!
Oscar Daudt
21 de set. de 2007
Veramonte Reserva Chardonnay
Prezados leitores,
Para quem gosta de uma dica e de um Chardonnay, aqui vai uma!
O blog CheapWineRatings, especializado na avaliação de vinhos de baixo custo, realizou uma comparação entre 16 Chardonnays baratinhos.
Dentre eles, o que obteve a melhor pontuação foi o Veramonte Reserva Chardonnay: 89 pontos! Segundo o blog: it has a nice, crisp fruity flavor at a decent price. É um vinho chileno do Valle Casablanca.
Bem, esse vinho é muito fácil de encontrar! Ele está a venda no Zona Sul por 30 reais!
Vá correndo antes que o estoque acabe!
Oscar Daudt
Hora do repouso
Colaboração de Heloísa Helena Alves
Essa merece chinelo nos pés, meia-luz, tranqüilidade e, claro, uma boa taça de vinho!
Relaxe e escute essa bela poesia com uma bela música: El Vino.
Oscar Daudt
Essa merece chinelo nos pés, meia-luz, tranqüilidade e, claro, uma boa taça de vinho!
Relaxe e escute essa bela poesia com uma bela música: El Vino.
Oscar Daudt
Produtos para enófilos III
VinTemp
Termômetro infra-vermelho para vinho
Finalmente, uma ferramenta simples, porém sofisticada, para verificar a temperatura de seu vinho antes de serví-lo. Recém-lançado, VinTemp usa a tecnologia de infra-vermelho para determinar a temperatura do vinho dentro da garrafa. Basta pressionar a ponta do VinTemp contra a garrafa, apertar o botão e ler o resultado no painel digital!
Com apenas 7,5cm de comprimento, é fácil de levar para qualquer lugar.
Características:
No site em que eu vi, custa 24,95 dólares. Para nossos padrões aqui no Brasil, uma barganha!
E além de tudo é bonitinho!
Oscar Daudt
20 de set. de 2007
1ª Degustação Técnica do EnoEventos
Convidei alguns amigos-enófilos para uma degustação técnica de 2 vinhos selecionados:
Leyda Single Vineyard Sauvignon Blanc
Tamaya Special Reserve
Estavam presentes, conforme a foto acima, Sônia Antônia, Cristiane Miranda, Tarcísio Passos, Marta Esperança (em pé) e Carlos Teles e Ivone Soares (sentados). E eu, é claro, que estava batendo a foto. Mas não se deixem enganar pela alegria do momento, pois essa foto foi batida ao final da noite: a degustação técnica foi muito séria e metódica.
Ambos os vinhos eram excelentes e resultaram em boas avaliações.
Degustação do Leyda Sauvignon Blanc
Safra: 2005
Castas: 100% Sauvignon Blanc
Álcool: 13,5%
Região: Vale Leyda
Visual: apresenta uma cor amarelo-palha, bem límpida e transparente;
Olfativo: um nariz maravilhoso, muito intenso e frutado, com aromas de abacaxi, mousse de maracujá, lima, damasco e pêssego;
Paladar: refrescante acidez e boa persistência
Nota média: 87 pontos
Vejam só o Carlos Teles apresentando sua análise sobre o vinho:
Degustação do Tamaya Special Reserve
Safra: 2002
Castas: Cabernet Sauvignon 50%, Syrah 25% e Carmenère 25%
Álcool: 13,5%
Região: Vale Limari
Visual: vermelho-rubi, com reflexos granada, revelando sua safra de 2002;
Olfativo: também apresentava aromas inebriantes, de frutas negras, amora, ameixa, e tabaco, café, muito chocolate, couro e especiarias
Paladar: vinho macio, com taninos aveludados, muito persistente e ainda com uma acidez muito agradável
Nota média: 90 pontos
Agora vejam Cristiane Miranda analisando o Tamaya:
Bueno, como ninguém é de ferro, após a degustação técnica, começou a degustação festiva. E bota festiva nisso, pois éramos 7 degustadores e bebemos 8 garrafas no total. Olhem só a foto! E fora os quitutes: cada um levou uma coisa para comermos e posso destacar o "falso bacalhau", preparado pelo Tarcísio, que a Marta insistia em chamar de pseudo-bacalhau! Tinha também um paté de figado de frango com ameixas, preparado pela Lea de Garcez (que estava 10!) e uns folheados de frango deliciosos.
Foi uma noite proveitosa: analisamos os vinhos escolhidos, bebemos outros, muito bons, comemos bem e, principalmente, nos divertimos a rodo!
Oscar Daudt
Estavam presentes, conforme a foto acima, Sônia Antônia, Cristiane Miranda, Tarcísio Passos, Marta Esperança (em pé) e Carlos Teles e Ivone Soares (sentados). E eu, é claro, que estava batendo a foto. Mas não se deixem enganar pela alegria do momento, pois essa foto foi batida ao final da noite: a degustação técnica foi muito séria e metódica.
Ambos os vinhos eram excelentes e resultaram em boas avaliações.
Degustação do Leyda Sauvignon Blanc
Safra: 2005
Castas: 100% Sauvignon Blanc
Álcool: 13,5%
Região: Vale Leyda
Visual: apresenta uma cor amarelo-palha, bem límpida e transparente;
Olfativo: um nariz maravilhoso, muito intenso e frutado, com aromas de abacaxi, mousse de maracujá, lima, damasco e pêssego;
Paladar: refrescante acidez e boa persistência
Nota média: 87 pontos
Vejam só o Carlos Teles apresentando sua análise sobre o vinho:
Degustação do Tamaya Special Reserve
Safra: 2002
Castas: Cabernet Sauvignon 50%, Syrah 25% e Carmenère 25%
Álcool: 13,5%
Região: Vale Limari
Visual: vermelho-rubi, com reflexos granada, revelando sua safra de 2002;
Olfativo: também apresentava aromas inebriantes, de frutas negras, amora, ameixa, e tabaco, café, muito chocolate, couro e especiarias
Paladar: vinho macio, com taninos aveludados, muito persistente e ainda com uma acidez muito agradável
Nota média: 90 pontos
Agora vejam Cristiane Miranda analisando o Tamaya:
Bueno, como ninguém é de ferro, após a degustação técnica, começou a degustação festiva. E bota festiva nisso, pois éramos 7 degustadores e bebemos 8 garrafas no total. Olhem só a foto! E fora os quitutes: cada um levou uma coisa para comermos e posso destacar o "falso bacalhau", preparado pelo Tarcísio, que a Marta insistia em chamar de pseudo-bacalhau! Tinha também um paté de figado de frango com ameixas, preparado pela Lea de Garcez (que estava 10!) e uns folheados de frango deliciosos.
Foi uma noite proveitosa: analisamos os vinhos escolhidos, bebemos outros, muito bons, comemos bem e, principalmente, nos divertimos a rodo!
Oscar Daudt
10 melhores tintos por menos de 10 dólares
Prezados leitores,
O respeitado New York Times publicou ontem, dia 19/09, a lista dos 10 melhores vinhos tintos por menos de 10 dólares. Ei-la:
Dessa lista, o único que eu conheço é o delicioso Altas Cumbres Cabernet Sauvignon 2005, que é vendido pela Reloco por míseros R$27,00.
Mas fiquei curioso em saber se se pode encontrar no nosso mercado o ribatejano Casa Cadaval e o uruguaio Monte de Luz Tannat.
Se alguém souber onde posso encontrá-los, me avise!
Oscar Daudt
Produtos para enófilos II
Prezados leitores,
Mais um produto indispensável na vida de um freqüentador de eventos que ultrapassa a tênue fronteira entre degustar e beber!
Nunca mais dê vexame deixando sua taça cair e se espatifar no chão, interrompendo a festa e recebendo olhares recriminatórios generalizados. Agora chegou o Get a Grip!
O Get a Grip se adapta ao pé de sua taça, proporcionando uma forma segura de você se agarrar a ela, como quem segura um punhal, sem riscos de que ela escorregue.
Saia correndo e compre logo o seu!
Oscar Daudt
Obs: este produto não é fabricado pelas Organizações Tabajara!
16 de set. de 2007
Produtos para enófilos I
Sabe aquelas festas em que você (e toda a torcida do Flamengo!) vive perdendo a taça? Pois a solução para esse desagradável problema já existe!
São os Wine Lines, conjuntos de pequenos rótulos coloridos que se prendem às taças, de forma a identificá-las. São comercializados em conjuntos de 12, cada um com uma cor diferente e um texto .
Para quebrar o gelo e animar a festa, existem 4 conjuntos de textos, com os seguintes temas:
São feitos de plástico lavável e reusável, garantindo dessa forma, anos e anos de sucesso em suas festas!
Como eu vivi sem isso até hoje?
Oscar Daudt
14 de set. de 2007
Uma noite e tanto!
Prezados amigos,
Eu não posso deixar de compartilhar com vocês as sensações maravilhosas que tivemos no último encontro de nosso grupo de degustação na ABS. Foi uma noite supimpa!
A grande estrela foi o vinho The Reserve, da Yalumba (foto ao lado), da Austrália Meridional. É um vinho que eu nunca teria condições de comprar, pois custa assustadores R$699,00. Mas, no entanto, vale cada centavinho! É um corte de 71% de cabernet sauvignon e 29% de shiraz que estagia 22 meses em carvalho francês e depois repousa mais 6 inacreditáveis anos em garrafa. Conforme nosso orientador, Roberto Rodrigues, ele é produzido apenas em grandes anos e a safra que bebemos, 1998, é a melhor de todas! E, ainda segundo Roberto, esse vinho é considerado por muitos como o melhor da Austrália. Tá bom ou quer mais?
O vinho é todo perfeito! Seus 14,5% de álcool passam desapercebidos em meio a tanta estrutura e elegância! Os aromas são inebriantes: figo, ameixa, cassis, tabaco, louro, chocolate, couro, café, caramelo e uma deliciosa baunilha! E na boca é uma obra-prima, redondo, encorpado, equilibrado e absolutamente persistente. Até agora, passadas mais de 12 horas, o gosto ainda está presente em minhas papilas. E acho que essa lembrança vai ficar por ali para sempre.
Meus Amarones que se cuidem, pois esse Yalumba é 10! Na verdade, é mais do que 10, é 97,5 que foi a média dos pontos que o vinho obteve em nosso grupo.
Com um vinho assim, nem precisava ter mais nada. Mas teve outros dois excelentes vinhos autralianos (foto ao lado) mas que, coitados, desapareceram ante a grandiosidade do Yalumba The Reserve!
E para continuar a noite inesquecível, Solange fez uma degustação às cegas (???) de patés preparados por ela mesma, acompanhados de um Barbera d'Alba.
Terminou? Não, tem mais...
Ao final, graças ao Albino, um vinho do porto que ele herdou de uma tia, muito, muito antigo, mas que não se sabia de quando era. Era um Malvasia Lagrima, da Real Companhia Velha. Um vinho branco, mas que pela foto abaixo vocês podem ter idéia da evolução: era de um âmbar-escuro impressionante, brilhante e transparente.
O Porto foi acompanhado por brownies (de receita australiana, é claro!), preparados pelo Albino, e por pastéis de arroz recheados com creme de amêndoas que eu achei que haviam sido feitos pelos anjos, mas que na verdade foi a Solange que fez. O que, no final das contas, dá exatamente no mesmo!
Oscar Daudt
13 de set. de 2007
A simplicidade total
Prezados leitores,
Vejam só que idéia mais simples para um rack de vinhos!
Infelizmente o site de vendas é na Inglaterra http://firebox.com/product/1743?src_t=hfp.
Oscar Daudt
12 de set. de 2007
Essência do Vinho
Prezados leitores,
Esse vídeo de promoção do evento Essência do Vinho, no Porto, vale a pena ser visto. Produção primorosa, belas imagens, muitos vinhos nossos conhecidos... É um prazer para os sentidos:
Oscar Daudt
Esse vídeo de promoção do evento Essência do Vinho, no Porto, vale a pena ser visto. Produção primorosa, belas imagens, muitos vinhos nossos conhecidos... É um prazer para os sentidos:
Oscar Daudt
Vinho com canudinho
Será que essa moda pega?
Cordier Mestrezat, um négociant de Bordeaux, cujo vinho superior, o Château Lafite, custa €1.500, lançou experimentalmente na Bélgica um vinho em embalagem Tetra-pak com canudo. A empresa anuncia vendas de 1.000 unidades por semana e já estuda o lançamento do produto na França e no Canadá, para o início do próximo ano.
O canudo é especial: o topo é lacrado e o líqüido flui por quatro furos laterais de forma a simular as sensações que se têm quando se bebe em uma taça.
O vinho chama-se Tandem e é oferecido em branco, rosé e tinto. Custa €1,25.
Na praia, você beberia esse vinho?
Oscar Daudt
11 de set. de 2007
Symposium - Degustação "paralela"
Participei de uma degustação paralela à degustação oficial da Cava de Vinhos do simpático Jesus Ruiz.
Eu e alguns amigos tentamos, mas a degustação dos vinhos da Rioja foi disputada. Sem vagas, decidimos conhecer o Symposium. Agradabilíssimo local e acabamos mimados pelo Jesus Ruiz e pelo Jose Hodara com simpáticos presentes a mesa – El Talut e o azeite Galilea.
Conheci Oscar, finalmente! Outro grande presente.
Começamos com o espumante Adolpho Lona Rose 2005 produzido com uvas chadornnay e pinot noir, excelente custo X benefício. Leve, aromático.
E começaram os mimos! Jose Hodara nos leva uma taça de um carmim deslumbrante. Martinez Laorden El Talud Rosado 2005, vinho que mexe com os sentidos: visão, olfato e paladar. Aromas leves de cereja, framboesa, morangos e todas as frutas vermelhas frescas que consegui captar. Só que não conseguia parar de olhar a beleza do vinho na taça! Temperatura perfeita, na boca, frescor.
Senti mel, mas os aromas marcantes eram das frutas vermelhas frescas.
Somados ao belo vinho, recebemos uma prova do delicioso azeite espanhol Galilea – comprei em outra ocasião, recomendo pela qualidade do produto e excelente atendimento do Jesus Ruiz.
Senti mel, mas os aromas marcantes eram das frutas vermelhas frescas.
Somados ao belo vinho, recebemos uma prova do delicioso azeite espanhol Galilea – comprei em outra ocasião, recomendo pela qualidade do produto e excelente atendimento do Jesus Ruiz.
A noite seguiu com dois potentes Bordeaux. Primeiro Chateau Jordan 2000 e, logo depois, Paul Jaboulet 2002. Vinhos densos, aromáticos, preenchiam a boca e os aromas de amora em compota do Chateau Jordan prevaleciam. O segundo, embora mais jovem, já trazia aromas animais de vinhos mais maduros.
Mesmo com este dois franceses impressionantes, confesso que o El Talud foi o meu vinho da noite, pelos tons carmim simplesmente apaixonantes. Remetia alegria, sensações de leveza, enalteceu os prazeres da noite!
Onde encontrar:
- Martinez Laorden El Talut Rosado
o Jesus Ruiz - 24 2222.1990 / http://www.cavadevinhos.com
- Adolpho Lona Rose, Chateau Jordan 2000 e Paul Jaboulet 2002
o Symposium – 21 2205-3122
9 de set. de 2007
Sorteio do vinho Campillo Crianza 2001
Prezados leitores,
O sorteio das 3 garrafas de vinho Campillo Crianza 2001, DOCa Rioja, oferecidos pela Importadora Cava de Vinhos (www.cavadevinhos.com) aos leitores do EnoEventos foi um sucesso.
"Nunca antes na história deste país..." 119 pessoas haviam se inscrito para o sorteio de um vinho! Também pudera, o Campillo é 100% Tempranillo e estagia 20 meses em madeira. Felizes dos ganhadores, que foram:
Aos 3, peço que após degustarem o Campillo, deixem seus comentários aqui nesta postagem, para que os leitores não premiados possam saber o que perderam...
Meus agradecimentos a Jesus Ruiz, da Importadora, pelo excelente vinho oferecido a nossos leitores.
Um abraço,
Oscar Daudt
7 de set. de 2007
4 de set. de 2007
Degustação da Compagnie Vins de France
Colaboração de Teresa Jóia
Participei, junto com mais quatro amigas, da Degustação da Compagnie Vins de France, no último dia 30/08, na ABS-RJ. A Compagnie de Vins de France, representada pela simpática Brigitte Stida, iniciou suas atividades em 2006 e trouxe o Malbec de France para o Brasil, na última Expovinis.
A apresentação primorosa foi de Marcos Lima, monitor da própria ABS-RJ. Ele iniciou a apresentação com um passeio pela região de Cahors, onde se planta a sensível Malbec em hectares controlados pela rígida legislação francesa.
Marcos dividiu sua apresentação em informações e curiosidades sobre a região produtora, sobre a uva, serviço do vinho e harmonização.
Cahors é historicamente a região de origem da uva Malbec. Os primeiros escritos datam de 92 DC. Passando por distintas fases, a região viveu seu auge e também momentos difíceis, causados por guerras e pragas. Graças à extraordinária capacidade de renovação, permaneceu a qualidade do vinho característico da região.
Passeando pela história do vinho e também pelas belíssimas paisagens de Cahors, projetadas, fomos nos deliciando com curiosidades e descobertas que nos informava Marcos Lima, que tento transcrever:
durante a devastação dos vinhedos europeus pela filoxera, a produção de Malbec ficou reduzida à região de Cahors
a Malbec é uma uva de casca fina, que produz um mosto concentrado, resultando em vinhos longevos e de boa estrutura
Cahors é uma região não montanhosa, de solo calcário e a insolação deve ser aproveitada ao máximo, por isso, a legislação francesa é muito rígida no espaçamento entre as videiras e entre as fileiras plantadas, para que uma fileira não produza sombra sobre a outra.
Os vinhos de Cahors passam por um rígido controle em todas as etapas de sua produção, até que, na finalização, é realizada uma avaliação para que o vinho possa receber ou não o título de AOC – Appellation Cahors Controllé.
Bem, quando iniciamos a falar sobre o vinho, nossas taças foram preenchidas com o precioso líquido de Bacco, de um vermelho rubi intenso e fomos informados por Marcos Lima, que a aeração na taça era providencial, uma vez que o Malbec de France, era intenso nos aromas de frutas vermelhas, mas não que fosse necessário a utilização de um decanter. E assim o fizemos, deixando na própria taça por alguns minutos antes de degustarmos.
Algumas informações técnicas sobre o vinho, extraídas do catálogo da Compagnie Vins de France:
Vinho: Malbec de France Le Plant du Roy AOC
100% malbec
graduação alcóolica de 13%
serviço na temperatura entre 15º e 16º
vinificado pelo método tradicional, com temperatura de fermentação controlada entre 24º e 25ºC, sendo macerado por 10 dias e sua maturação realizada 90% em tonéis de inox e 10% em barricas de carvalho.
É um vinho da região dos melhores 'terroirs' da Denominação, fruto de uma assemblage inovadora, que combina três safras especiais:
da safra de 2002, herdou os finos taninos já envelhecidos
da safra de 2004, seus aromas de frutas amadurecidas pelo generoso sol desse ano
de 2005, herda o frescor inconfundível da Malbec
Na boca esse vinho revela a tipicidade da Malbec, a sua potência, estrutura, e o seu sabor inconfundível. Não há que se fazer comparações com os malbecs argentinos, pois são distintos.
Marcos Lima deu dicas de harmonização que nos deixou com vontade de sair dali e experimentar. Falou-nos de queijos fortes, mas não muito salgados, carnes grelhadas/exóticas e cogumelos.
Ficou o convite para a degustação dos outros dois vinhos da Compagnie de Vins de France, que não chegaram a tempo: o Impernal 100% Malbec e o Le Paradis, também 100% Malbec.
Foi tanta informação sobre a produção, sobre regiões francesas além das informações do próprio vinho que só poderia resultar em uma coisa: saímos de lá e fomos degustar o Malbec de France com queijos brie e camembert e cogumelos shitake no Empório Santa Fé.
E aí nos foi possível fazer a combinação e constatar quão aveludado, bem estruturado e delicado, com um amadeirado ligeiro é o vinho Malbec de France, novidade no Brasil.
O Empório Santa Fé, ainda não tem em sua carta o Malbec de France, mas certamente vai incluí-lo. Nossa garrafa foi cortesia da querida Brigitte.
Participei, junto com mais quatro amigas, da Degustação da Compagnie Vins de France, no último dia 30/08, na ABS-RJ. A Compagnie de Vins de France, representada pela simpática Brigitte Stida, iniciou suas atividades em 2006 e trouxe o Malbec de France para o Brasil, na última Expovinis.
A apresentação primorosa foi de Marcos Lima, monitor da própria ABS-RJ. Ele iniciou a apresentação com um passeio pela região de Cahors, onde se planta a sensível Malbec em hectares controlados pela rígida legislação francesa.
Marcos dividiu sua apresentação em informações e curiosidades sobre a região produtora, sobre a uva, serviço do vinho e harmonização.
Cahors é historicamente a região de origem da uva Malbec. Os primeiros escritos datam de 92 DC. Passando por distintas fases, a região viveu seu auge e também momentos difíceis, causados por guerras e pragas. Graças à extraordinária capacidade de renovação, permaneceu a qualidade do vinho característico da região.
Passeando pela história do vinho e também pelas belíssimas paisagens de Cahors, projetadas, fomos nos deliciando com curiosidades e descobertas que nos informava Marcos Lima, que tento transcrever:
Os vinhos de Cahors passam por um rígido controle em todas as etapas de sua produção, até que, na finalização, é realizada uma avaliação para que o vinho possa receber ou não o título de AOC – Appellation Cahors Controllé.
Bem, quando iniciamos a falar sobre o vinho, nossas taças foram preenchidas com o precioso líquido de Bacco, de um vermelho rubi intenso e fomos informados por Marcos Lima, que a aeração na taça era providencial, uma vez que o Malbec de France, era intenso nos aromas de frutas vermelhas, mas não que fosse necessário a utilização de um decanter. E assim o fizemos, deixando na própria taça por alguns minutos antes de degustarmos.
Algumas informações técnicas sobre o vinho, extraídas do catálogo da Compagnie Vins de France:
É um vinho da região dos melhores 'terroirs' da Denominação, fruto de uma assemblage inovadora, que combina três safras especiais:
Na boca esse vinho revela a tipicidade da Malbec, a sua potência, estrutura, e o seu sabor inconfundível. Não há que se fazer comparações com os malbecs argentinos, pois são distintos.
Marcos Lima deu dicas de harmonização que nos deixou com vontade de sair dali e experimentar. Falou-nos de queijos fortes, mas não muito salgados, carnes grelhadas/exóticas e cogumelos.
Ficou o convite para a degustação dos outros dois vinhos da Compagnie de Vins de France, que não chegaram a tempo: o Impernal 100% Malbec e o Le Paradis, também 100% Malbec.
Foi tanta informação sobre a produção, sobre regiões francesas além das informações do próprio vinho que só poderia resultar em uma coisa: saímos de lá e fomos degustar o Malbec de France com queijos brie e camembert e cogumelos shitake no Empório Santa Fé.
E aí nos foi possível fazer a combinação e constatar quão aveludado, bem estruturado e delicado, com um amadeirado ligeiro é o vinho Malbec de France, novidade no Brasil.
O Empório Santa Fé, ainda não tem em sua carta o Malbec de France, mas certamente vai incluí-lo. Nossa garrafa foi cortesia da querida Brigitte.
2 de set. de 2007
Malbecs argentinos na Wine Library TV
Prezados leitores,
Em mais um episódio da Wine Library TV (em inglês), Gary analisa os seguintes vinhos, bem conhecidos em nosso mercado:
Alamos Malbec 2006
Ben Marco Malbec 2005
Susana Balbo Malbec 2005
Nieto Cadus Malbec 2002
Não percam! Vale a pena!
Em mais um episódio da Wine Library TV (em inglês), Gary analisa os seguintes vinhos, bem conhecidos em nosso mercado:
Não percam! Vale a pena!
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