Embrapa Uva e Vinho, Aprobelo, Embrapa Clima Temperado, Universidade de Caxias do Sul, Ufrgs e Finep lançam no dia 28/03/2008 o projeto da delimitação da área geográfica com a apresentação dos avanços dos trabalhos da Indicação Geográfica de vinhos e espumantes Monte Belo.
Será às 10h, no auditório da Prefeitura de Monte Belo do Sul, na Serra Gaúcha.
(notícia publicada na newsletter de Affonso Ritter)
25 de mar. de 2008
24 de mar. de 2008
11 de mar. de 2008
O robot sommelier
(Colaboração e tradução da leitora Rosane Bardana)
Após uma degustação de 53 amostras (de vinho) identificou o vinhedo, as regiões de proveniência e as propriedades organolépticas
NEW YORK - Após uma degustação de 53 amostras de vinho, o impecável sommelier adivinhou o vinhedo (Barbera), as duas regiões de proveniência das garrafas e as propriedades organolépticas de cada uma - desde o aroma até o nível de acidez, desde a intensidade da cor vermelho-rubi até a traiçoeira presença de mofo na tampa - sem cometer nenhum erro. Quem fez esta avaliação irrepreensível não foi um sommelier de carne e osso mas um robô. Ou melhor, um aglomerado de sensores eletrônicos high-tech, organizados pelo professor Saverio Mannino, diretor do Departamento de Ciências e Tecnologias Alimentares e Microbiológicas da Universidade de Milão e autor do revolucionário estudo que foi parar na primeira página do Washington Post
O USO DOS RESTAURANTES - "Em um futuro próximo o robô-sommelier poderá substituir os verdadeiros sommeliers e poderá recomendar o vinho nos restaurantes" - teoriza o importante jornal Washington Post "os sofisticadíssimos elaboradores dotados de narizes e línguas eletrônicos logo logo serão mais úteis à indústria enogastrônomica do que os atuais degustadores humanos." Em algumas partes do mundo estes "tecno-degustadores" já assumiram o lugar à mesa. Uma companhia japonesa recentemente lançou no mercado o "Health and Food Advice Robot", capaz de identificar 30 tipos diferentes de vinhos e numerosos tipos de pão e queijo, oferecendo até mesmo sábios conselhos para a saúde.
NA AUSTRÁLIA E NA RÚSSIA - Na Austrália os supermercados já usam há muito tempo um sistema computadorizado capaz de classificar a carne, dando pontos de 1 a 5, de acordo com o corte, a cor, a maciez e o conteúdo de gordura. A nova moda contagiou também a Rússia. Na universidade de San Petersburgo o professor Andrey Legin patenteou uma língua eletrônica capaz de perceber a diferença entre uma varidedade enorme de drinks e de tipos de café.
OS LIMITES DA TECNOLOGIA - Mas segundo os responsáveis pelos trabalhos (de colocar em prática os robôs) é ainda cedo para celebrar a morte de enólogos e gourmets. "Confiar demais nos cérebros eletrônicos é arriscado", afirma o cauteloso William Sessions, responsável pelo Ministério da Agricultura dos EUA - "os computadores podem ser atacados por um hacker e basta que um cyber-terrorista viole o software para que tudo vá para o espaço." - acrescenta William. Neste campo, segundos outros especialistas, as máquinas estão condenadas a um desafio ímpar. Diz o texto do Washington Post : "As línguas e os narizes eletrônicos precisam identificar corretamente algumas moléculas específicas em um pool de trilhões e, além disso, devem também calcular as infinitas maneiras de estas moléculas interagirem - uma operação que o cérebro humano executa automaticamente e sem o mínimo esforço." Mas segundo Anthony Diaz, diretor da revista enológica The Tastign Panel, há outros motivos que mostram que os sommeliers humanos nunca serão substituídos pelos sommeliers eletrônicos: " Nenhuma máquina no mundo é capaz de inventar uma linguagem difícil e pomposa típica dos sommeliers. É preciso uma especial habilidade humana para criar hipérboles para descrever cuidadosamente um vinho." - explica Anthony Diaz.
Corriere della Sera 10 marzo 2008
Após uma degustação de 53 amostras (de vinho) identificou o vinhedo, as regiões de proveniência e as propriedades organolépticas
NEW YORK - Após uma degustação de 53 amostras de vinho, o impecável sommelier adivinhou o vinhedo (Barbera), as duas regiões de proveniência das garrafas e as propriedades organolépticas de cada uma - desde o aroma até o nível de acidez, desde a intensidade da cor vermelho-rubi até a traiçoeira presença de mofo na tampa - sem cometer nenhum erro. Quem fez esta avaliação irrepreensível não foi um sommelier de carne e osso mas um robô. Ou melhor, um aglomerado de sensores eletrônicos high-tech, organizados pelo professor Saverio Mannino, diretor do Departamento de Ciências e Tecnologias Alimentares e Microbiológicas da Universidade de Milão e autor do revolucionário estudo que foi parar na primeira página do Washington Post
O USO DOS RESTAURANTES - "Em um futuro próximo o robô-sommelier poderá substituir os verdadeiros sommeliers e poderá recomendar o vinho nos restaurantes" - teoriza o importante jornal Washington Post "os sofisticadíssimos elaboradores dotados de narizes e línguas eletrônicos logo logo serão mais úteis à indústria enogastrônomica do que os atuais degustadores humanos." Em algumas partes do mundo estes "tecno-degustadores" já assumiram o lugar à mesa. Uma companhia japonesa recentemente lançou no mercado o "Health and Food Advice Robot", capaz de identificar 30 tipos diferentes de vinhos e numerosos tipos de pão e queijo, oferecendo até mesmo sábios conselhos para a saúde.
NA AUSTRÁLIA E NA RÚSSIA - Na Austrália os supermercados já usam há muito tempo um sistema computadorizado capaz de classificar a carne, dando pontos de 1 a 5, de acordo com o corte, a cor, a maciez e o conteúdo de gordura. A nova moda contagiou também a Rússia. Na universidade de San Petersburgo o professor Andrey Legin patenteou uma língua eletrônica capaz de perceber a diferença entre uma varidedade enorme de drinks e de tipos de café.
OS LIMITES DA TECNOLOGIA - Mas segundo os responsáveis pelos trabalhos (de colocar em prática os robôs) é ainda cedo para celebrar a morte de enólogos e gourmets. "Confiar demais nos cérebros eletrônicos é arriscado", afirma o cauteloso William Sessions, responsável pelo Ministério da Agricultura dos EUA - "os computadores podem ser atacados por um hacker e basta que um cyber-terrorista viole o software para que tudo vá para o espaço." - acrescenta William. Neste campo, segundos outros especialistas, as máquinas estão condenadas a um desafio ímpar. Diz o texto do Washington Post : "As línguas e os narizes eletrônicos precisam identificar corretamente algumas moléculas específicas em um pool de trilhões e, além disso, devem também calcular as infinitas maneiras de estas moléculas interagirem - uma operação que o cérebro humano executa automaticamente e sem o mínimo esforço." Mas segundo Anthony Diaz, diretor da revista enológica The Tastign Panel, há outros motivos que mostram que os sommeliers humanos nunca serão substituídos pelos sommeliers eletrônicos: " Nenhuma máquina no mundo é capaz de inventar uma linguagem difícil e pomposa típica dos sommeliers. É preciso uma especial habilidade humana para criar hipérboles para descrever cuidadosamente um vinho." - explica Anthony Diaz.
Corriere della Sera 10 marzo 2008
3 de mar. de 2008
Pommery ao entardecer
"J'ai voulu ce Domaine comme un livre ouvert, ouvert sur le monde, sur le temps..."
Louise Pommery
Não é sempre que eu posso iniciar a semana degustando um legítimo Champagne francês. E, principalmente, quando esse Champagne é um Pommery Brut Royal. Pois foi esse o convite que a Importadora La Vigne, de Curitiba, me fez, aproveitando a presença no Rio de Janeiro, de Guillaume Chamaillard, Diretor da Pommery para as Américas.
Guillaume Chamaillard, da Pommery, e Richard Bruinjé, da Importadora La Vigne
Foi ao entardecer de uma segunda-feira, um dia em que o aquecimento global resolveu mostrar suas garras no Rio de Janeiro. Entrar na Lidador, sabendo que um Champagne gelado me aguardava foi como entrar no paraíso. Aliás, a Lidador é um paraíso com qualquer tempo.
Cesar Velasco, representante da La Vigne no Rio, e Daniel, da Lidador
O Pommery Brut Royal é um Champagne fresco, elegante, macio, generoso, delicado, que fica marcando sua presença na boca por um longo tempo. Com intensos aromas florais e de frutas vermelhas, é tudo o que a gente pode querer num dia como aquele!
O preço ao consumidor, na própria Lidador, está por 190 reais, mas e daí? Vai dizer que não vale gastar uma graninha extra para toda a classe e o prazer que um Pommery nos proporciona?
Joaquim Cabral Guedes, da Lidador, e Guillaume Chamaillard
Louise Pommery
Não é sempre que eu posso iniciar a semana degustando um legítimo Champagne francês. E, principalmente, quando esse Champagne é um Pommery Brut Royal. Pois foi esse o convite que a Importadora La Vigne, de Curitiba, me fez, aproveitando a presença no Rio de Janeiro, de Guillaume Chamaillard, Diretor da Pommery para as Américas.
Foi ao entardecer de uma segunda-feira, um dia em que o aquecimento global resolveu mostrar suas garras no Rio de Janeiro. Entrar na Lidador, sabendo que um Champagne gelado me aguardava foi como entrar no paraíso. Aliás, a Lidador é um paraíso com qualquer tempo.
O Pommery Brut Royal é um Champagne fresco, elegante, macio, generoso, delicado, que fica marcando sua presença na boca por um longo tempo. Com intensos aromas florais e de frutas vermelhas, é tudo o que a gente pode querer num dia como aquele!
O preço ao consumidor, na própria Lidador, está por 190 reais, mas e daí? Vai dizer que não vale gastar uma graninha extra para toda a classe e o prazer que um Pommery nos proporciona?
Tabela de safras do EnoBytes
Para aqueles que são maníacos por analisar as safras e saber quando melhor beber seus vinhos, a tabela de safras do site EnoBytes é um prato cheio. Ou melhor, uma taça cheia!
Clique aqui para obter a tabela em alta resolução.
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